sexta-feira, 14 de novembro de 2008

De estatuto em estatuto...

A Câmara Municipal precisa da autorização da Assembleia Municipal para aderir a estatutos. Em duas sessões seguidas, essa autorização foi pedida.
Na última, de 6 de Novembro, de uns estatutos "esquisitos" para o "pólo de turismo" (ver anterior "post") e que, decerto, terão de ser alterados antes da Câmara poder usar a autorização que, evidentemente, lhe foi concedida com o meu voto contra.
Na sessão anterior, de 26 de Setembro, foi o caso dos estatutos da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, autorização que foi dada por unanimidade, depois de eu ter levantado dúvidas e reservas, e do Presidente da Câmara ter "respondido afirmativamente" (está na acta) à pergunta concreta se o compromisso de alterações a esses mesmos estatutos no sentido anunciado pelo Presidente da Câmra teria sido tomado por todos os membros da CIMT. Afinal... esses estatutos vão ter de voltar às assembleias municipais porque já terão de ser alterados, ainda antes da entrada do município de Ourém. Uma "trapalhada"!

O "Polo" e a marca

Ligeiramente irritado.
Para a sessão da Assembleia Municipal de 6 de Novembro, um ponto da ordem de trabalhos era a autorização para que o município aderisse aos estatutos do "Pólo de Turismo Leiria-Fátima".
Preparei uma intervenção que "rezava" assim:

«É difícil encontrar situação mais confusa que esta. Bem ao nível da expressão "trapalhadas" que se tornou corrente na política portuguesa. "À portuguesa".
Depois de, na última sessão, termos aprovado o pedido de autorização para aderir à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, de acordo com estatutos com a ressalva de que iriam ser alterados pelo conselho executivo ainda não eleito, e no quadro de uma lei muito controversa, hoje é a adesão do Município à Entidade de Turismo do Pólo Leiria-Fátima.
Quem quiser votar com um mínimo de conhecimento do que está a fazer em representação de quem o elegeu, o povo de Ourém, tem de ficar perturbado.
Os estatutos existem, como anexo à Portaria 1152/2008, de 13 de Outubro. Mas que valem eles?
O art. 1º define os municípios que abrange tal pólo. Mas no mesmo dia da portaria o município de Alcobaça pede ao Governo para o retirar de tal Pólo e no 3 de Novembro é o Município da Nazaré que o faz, com argumentos formalizados e pertinentes, de pertença a Associação de Municípios e NUTIII Oeste, e talvez outros não explicitados.
O que é evidente uma alteração substancial na configuração do Pólo.
Depois é nio mínimo estranha a redacção do art. 13º dos estatutos, particularmente os pontos 1. e 2.. Como é que uma assembleia geral, com a composição definida no art. 6º e a competência da alínea c) do art. 10º pode aceitar tal condicionalismo. Que nem por ser tão oureense pode deixar de merecer todas as reservas a esta assembleia.
Pelo meu lado, tudo isto é muito confuso e não posso aceitar. Bem sei que pouco vale. Mas valha o que valer não pactuo com manobras e arranjos destes.»
Já na sala, acrescentei, pelo meio, um parágrafo, manuscrito, que depois li:
«Se tudo isto não estivesse a ser feito, aparentemente, em cima do joelho, e ao sabor do objectivos e interesses pessoais, seria o momento de encarar a alternativa de ligar Fátima a Ourém e a Tomar, no que respeita a estratégia de turismo, no quadro da "região" em que Ourém se integra».
Surpreende-me o Notícias de Ourém com o relato da sessão, em que apenas aproveita, da minha intervenção, o acrescento ignorando a parte fundamental, que é a saída do concelho da Nazaré, e escrevendo-se que para mim foram deixadas (por quem?) as tomadas de posição, através de declarações de voto (!?), sendo certo que também fiz uma em que re-sublinhei a importância da saída da Nazaré do "pólo", o que necessariamente altera a sua importãncia e linha estratégica.
Tenho ou não razão para estar irritado?

domingo, 2 de novembro de 2008

Dia do bolinho

Acabo de fazer uma espécie de "zapping" blogueiro e tive de me deter no miradouro do castelo, claro. Na "viagem" habitual, fiquei triste pela total ausência de referèncias, entre os "nossos blogs", ao dia do bolinho. Em contrapartida, lá vinha o "dia das bruxas", e uma reportagem do Tetro Apollo ao modo como o festejaram (bem gostaria de lá ter estado, com aqueles amigos) .

Ontem, ainda estive aqui por casa uma parte da manhã a receber a miudagem (ou já nem tanto) e a viver o modo como essa nossa tradição. É das coisas mais bonmitas que preservamos!. Mas não me foi possível fotografar e fazer um "post", pelo que fui agora ao arquivo e... comovi-me com os de 2007 e 2005!

No de 2005 está uma foto com caras que ontem revi, com mais dois anos e acompanhados por outras que se "estreavam", com a alegria e o espanto pela novidade; no de 2007, está um texto do Pedro Gonçalves, que fizera como comentário ao post de 2005, e que aqui reproduzo com a mesma satisfação de então:

As bruxas ficam nos livros e de lá não as tiro.
Às abóboras junto broa e carne grelhada.
O resto... enfio no bolso e saio a assobiar com o saco ao ombro
e o passo apressado.
O bolinho não espera
.

(2/11/05)

Estranho...

Estranha crónica de estranho cronista sobre estranha terra de estranhas gentes.
Ler, em o castelo, se faz favor!. Vale a pena!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A "dança das cadeiras"

Por nos parecer muito interessante e digno de registo, reproduz-se parte do comunicado do Secretariado do Partido Socialista de Ourém:

"Xadrez em capítulos

Inadmissível, é o único adjectivo que nos ocorre para as movimentações político-partidárias do PSD, no que diz respeito à maioria camarária e empresas municipais. Movimentações à custa dos nossos impostos…
Primeiro-capítulo: Francisco Vieira, presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana de Fátima, é, de véspera, avisado que está prestes a ser nomeado presidente do conselho de administração da AmbiOurém, decorrente da saída de Armando Neto para a Divinis. Pela indelicadeza do acto precipitado e ilegal, dado que o nomeado nunca poderia acumular os dois cargos, Vieira, tão-só não aceita, como apresenta o pedido de demissão da SRU de Fátima.
Neste enquadramento, o vereador João Moura aguenta, temporariamente, o controlo da AmbiOurém, até ser encontrado alguém que assuma o cargo. Eis que surge o jurista Humberto Antunes, presidente da Junta de Freguesia de Formigais. Todavia, sensatamente, ele avisa que terá de se aconselhar junto da Ordem dos Advogados, de forma a saber se poderia exercer a função. Sem esperar, a maioria camarária avança com a nomeação, também ela não aceite por existir, de facto, incompatibilidade legal.
Para a SRU, e em substituição de Francisco Vieira, é apontado Vítor Frazão. Por via das circunstâncias, também não aceita. Segue-se a hipótese de ser Luís Niza, arquitecto da autarquia. Todavia, ninguém está para perder dinheiro e caiu tudo por terra. O lugar devoluto acabaria por ser preenchido por outro arquitecto camarário, Nuno Nobre.
Segundo-capítulo: Nesta dança de cadeiras, Serrano Rodrigues sai da VerOurém, onde estava desde a sua fundação, há oito anos, o que veio obrigar a encontrar uma pessoa para presidir ao conselho de administração da empresa. Purificação Reis é a escolhida, tendo por isso deixado a direcção da Escola Profissional. A EPO, essa, ficou, teoricamente, entregue ao presidente da ACISO, Pedro Pereira, mas, na prática, funciona sob coordenação do bracarense Sérgio Fernandes.
Terceiro-capítulo: O vereador Humberto Piedade sai, indignado, da sessão da Assembleia Municipal, onde o presidente da Câmara, de forma deselegante, passou vários atestados, pouco abonatórios, aos representantes dos pais que intervieram no período aberto ao público.
Nesta sequência, Humberto Piedade, que exercia funções no conselho de administração da VerOurém, é convidado a sair da empresa, e da vereação, suspendendo o mandato por um ano e tendo, como contrapartida, garantido o cargo de presidente do conselho de administração da AmbiOurém. Face à proposta, admitiu reflectir.
Todavia, qual não foi o espanto quando se viu nomeado, sem ser ouvido e sem quaisquer explicações adicionais. Como na vida, especialmente, na vida autárquica, já deve ter engolido muitos “sapos vivos”, aceitou, deixando com isso aberta a porta a Armando Neto, que regressa à vereação da Câmara, com pelouros acrescidos, depois de ter afirmado exercer todos os cargos gratuitamente…
João Moura, por seu turno, também ele é convidado a transitar da administração da AmbiOurém para a da VerOurém. Pura e simplesmente, recusou. (...)"

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ter-me-ei precipitado?

Quem tiver lido o que escrevi sobre o Notícias de Ourém (se acaso houve quem) e hoje tenha aberto o semanário poderá ter pensado "aquele fulano precipitou-se".
Eu próprio me pus a questão. O facto é que o texto estava escrito há algum tempo, como desabafo retido, e terá sido a não publicação oportuna de uma linha sobre o evento na ex-Som da Tinta que me levou a acrescentar-lhe uns parágrafos e a publicá-lo. Aqui. Neste blog quase-confessional.
Estou convicto que o publicaria (sem o acrescento, claro) mais cedo ou mais tarde, mesmo que o trabalho agora publicado, que aprecio e agradeço, tivesse saído (no tempo oportuno, insisto... e não me convence o argumento, que para mim próprio, invoquei de falta de espaço).
Termino como no outro "post", como amigo e assinante do Notícias de Ourém.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Actualizando... (2)

Em tempo julgado oportuno (a 23 de Agosto) colocou-se aqui um "post", que foi actualizado por um outro, em 15 de Setembro.

Actualiza-se, de novo:
estamos em 6 de Outubro e, tal como a 15 de Setembro, a deliberação da Câmara Municipal, de 4 de Agosto, de "transferir para o clube Juventude Ouriense a verba de 16.520,00 euros", assim rectificando igual deliberação de 12 de Maio (em que tinham cometido um erro de soma) continua sem novas (o "clube" só teve conhecimento da deliberação por leitura da acta na "net") nem mandados (com inacessibilidades penosamente vencidas para se saber "qualquer coisinha", ou para se ter informação mais que necessária a uma gestão que se procura criteriosa), apesar de, a 17 de Setembro último, a direcção do Juventude Ouriense ter enviado um ofício ao Presidente da Câmara, informando-o da situação e solicitando providências, bem como relativas ao pagamento da 2ª parcela do subsídio relativo a 2007, não tendo recebido sequer a acusação de recepção.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Porque deixei de escrever no Notícias de Ourém?!

Tenho alguns assuntos por esclarecer. Não que esteja em fase de “ajuste de contas” – de modo nenhum –, mas há mesmo uns assuntos que exigem de mim (e para mim) um esclarecimento.
Começo por este, até porque pessoas amigas (claro…) me têm perguntado porque deixei de escrever para o Notícias de Ourém, e tenho encolhido os ombros à laia de explicação.

Em duas (ou pouco mais) palavras:
- desde 1948, escrevo com regularidade para o N.O.;
- essa regularidade foi, nestas últimas décadas (quase) semanal, porque tal foi combinado com responsáveis do jornal;
- só falando de coisas acontecidas depois de 2006, quando fui sujeito a delicada intervenção cirúrgica a minha colaboração não sofreu hiato que justificasse que, do jornal, alguém se preocupasse com a ausência do colaborador e procurasse saber do seu estado de saúde;
- mais tarde, por ter estado duas ou três semanas sem enviar colaboração, senti que deveria mostrar estranheza por, de novo, isso ter sido indiferente à direcção e redacção do jornal;
- disse dessa estranheza no mail em que retomei o envio de colaboração, sem que tivesse havido qualquer reacção;
- passadas umas semanas, repeti - agora intencionalmente - a pausa e confirmei o que, sem a anterior chamada de atenção, poderia passar por distracção;
- interpretando haver desinteresse pelo colaborador e sua colaboração, resolvi suspender a colaboração;
- abri uma excepção em Maio deste ano, por ter então completado 60 anos de colaboração, facto para mim muito significativo, e mandei uma nota para o jornal, que foi publicada sem o menor destaque ou comentário, diria mesmo em “nota de pé de página” ou… como semelhante a “publicidade não paga”, o que, a somar ao resto, me magoou ;
- já em Setembro, ao editar um livro, fui levar um exemplar à direcção e redacção do jornal, e também aos serviços administrativos, e saiu notícia da edição, mas não tive o gosto de uma palavra de recepção, como outros, amigavelmente, a deram;
- para a apresentação do livro em Ourém, foi organizada uma “festa” para que, evidentemente, o N.O. foi convidado, em que esteve um elemento da redacção que fez fotos… e, tendo a “festa” corrido de forma muito satisfatória, não vi publicada uma linha ou uma foto no semanário nos dois números que se seguiram, que foram pródigos em noticiar outras iniciativas;
- com tudo o que me liga ao jornal, continuarei amigo, leitor, assinante - que quero ser (e muitos arranjei!) - como colaborador, tudo indicia que o meu interesse e gosto em o continuar a ser não tem reciprocidade.
Paciência!

Fica dito.

domingo, 28 de setembro de 2008

Dois incidentes, entre muitos...

… ou, talvez, acidentes.

Na sessão da AM de sexta-feira

  1. O senhor presidente da Câmara, não tendo gostado de ouvir o que uma munícipe, em nome de encarregados de educação de uma freguesia do norte do Concelho, leu e que, certo ou errado, foi dito com correcção e sem insultos, respondeu dizendo elel que aquela posição era “de encomenda” e que a munícipe que lera o papel nem o teria escrito. Além da demonstração da sempre latente “teoria da conspiração” apenas uma palavra para o que tinha intenção insultuosa: lamentável!
  2. Na informação que leu, que distribuiu antes, e para que ninguém tivesse dúvidas sobre quem a escrevera, o senhor presidente da Câmara reforçou a impressão digital do seu fino humor. Num parágrafo em que se dirigia ao partido maioritário – como em todo o documento – escreveu “resolvam os nossos problemas e não inventem nem distraiam as pessoas, nem mesmo com os casamentos gay, por cá…”. E para que não se lhe pudesse dar a razão que até teria com tal observação sem aquele enigmático por cá seguido por reticências, ao ler esclareceu melhor dizendo que “por cá se lhes chama outras coisas”. Lamentável!, de novo. Mas também o foi o facto do presidente do “grupo parlamentar do PS” ter embarcado no mesmo humor de fino recorte e, na intervenção seguinte, ter dito que, sendo eleito por cá, também ele chama outros nomes a esses casamentos. E acrescento que nem um nem outro se estavam a referir, ao que julgo, a uma questão de defesa da língua e a substituir gays por homossexuais.

sábado, 27 de setembro de 2008

Sessão da Assembleia Municipal de 26.09.2008

A sessão foi verdadeiramente esclarecedora. Sobre muita coisa e alguma gente. E teve momentos exemplares.
Ver, para exemplo..., este naco de reportagem, em o castelo. Nem faltou, da parte de Sua Excelência o Senhor Presidente da Câmara, a ilustração (ridícula) da teoria da conspiração sob forma de insulto a uma municípe que escreveu e disse como sabe. E bem!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Declaração política geral e de interesse local

Na sessão da Assembleia Municipal de 26.09.2008:

Da última sessão para esta, no curto espaço de dois meses, para mais com Agosto pelo meio, o que então me levou a falar do “horror económico”, citando Forrestier e Rimbaud, confirmou-se e agravou-se.
Há grandes bancos estado-unidenses que se nacionalizam (e não por boas razões…), há seguradoras de dimensão transnacional que vão à falência, há injecções de dinheiro dos bancos centrais, como quem mete para a veia de drogados mais droga como se isso pudesse ajudar à recuperação do que está doente, muito doente.
O capitalismo está em crise, em grave crise. Não que augure o descalabro, a hecatombe. Não. O sistema tem mais fôlegos que o gato mais resistente e há formas de o fazer sobreviver, e de preservar os interesses cada vez mais polarizados, mais concentrados, formas que, se assustam – e muito –, se sabe também que há próceres que não recuarão perante o seu uso, mesmo que isso ponha em risco a Humanidade.
Existe latente um ambiente que chega a aproximar-se do desespero. Nos cidadãos e famílias que se endividaram para ter acesso à satisfação de necessidades que – quantas vezes? – lhes foram artificialmente criadas e para que os salários nunca são suficientes e cada vez menos; nos pequenos e médios empresários que menos vendem e que mais tempo, e cada vez mais, levam a receber o que teriam conseguido vender, além de que a novidade dos pagamentos por conta não perdoa e os juros e outras alcavalas só aumentam.
Há que encarar, com seriedade e realismo uma situação em que as vítimas – como os culpados – são os do costume. Mas em situação muito agravada porque são mais as vítimas, embora em muitos casos em adiamento, e menos os culpados, ou beneficiários. Há que mudar o rumo da economia!
Não é por via de engenharias e arquitecturas financeiras (com negócios e parcerias como panaceias) que lá vamos.
Sobre a “nossa terra” deixo, nesta intervenção, três apontamentos:
Um, de lamento e protesto – a escola do Zambujal parece que vai fechar e porque a Câmara assim o quer pois a DREL até nomeou professores. Invoquem-se os argumentos que se quiser. Nada calará a revolta por ver mais um passo para uma desertificação e/ou transformação em dormitório do que era uma aldeia; nada calará o desgosto de quem assistiu à alegria do içar da bandeira nacional no posto escolar do Zambujal, há uns 60 anos, pelo miudo que era o Xico Santo Amaro e o meu pai, que andara pelas escolas da Vila (dos Castelos), do Vale da Perra e da Atouguia, a chorar de alegria.
Segundo, relativo ao Cercal e à Atouguia, às freguesias, congratulando-me com as melhorias, com o que de novo e melhor foi inaugurado, lamentando o esquecimento inexplicado da capela de S. Sebastião (durante décadas e que, agora, parece - parece - ter sido lembrada, por obra e graça do beato Nuno...).
Terceiro, relativamente ao nosso abastecimento de água. (...) aproveito para dizer que, tendo desenvolvido o que foi trabalho jornalístico sobre as despesas médias por família nem 2007, no distrito de Leiria, o concelho de Ourém não fica “bem na fotografia”: em 17 concelhos é o 13º em despesa para os consumidores do escalão mais baixo (60 m3), quase 30% acima da média, mas já não o é para um 2º escalão (120m3), em 10º e acima 5,4% em relação à média, e menos ainda para o escalão mais elevado (180 m3), 9º lugar e apenas 1% acima da média.
Por último, e para não acabar com a secura dos números, apesar de serem sobre a água..., termino dizendo que tudo na política (Obama e MacKein, PSD e PS) me fazem lembrar ping-pong e um poema de Zé Gomes Ferreira, como sempre cheio de pontaria e genialidade:
«Democracia é alternância»
repetiu de novo a embalar o tédio,
um senhor de sonho espesso.
Como se fosse possível! - ó glória! ó ânsia! –
construir um prédio,
mudando de vez em quando
os mesmos tijolos do avesso.

Os negócios da autarquia

Folheia-se a revista municipal - Ourém em revista -, número de Agosto e, à segunda fotografia de David Catarino, estará, talvez ..., um artigo que merece a pena ler. Arrisca-se.
Começa mal: “Eu cheguei à Câmara há quase 20 anos. Não havia um único computador neste espaço!” . E, depois, vangloria-se do tanto que teria feito neste seu consulado. Consola-se...
É a habitual "alegrinha contentinha", de que falava Alexandre O'Neil. (Quando cheguei ao Parlamento Europeu, há menos de 20 anos (em 1990), nenhum deputado tinha máquina de escrever no gabinete, fui dos primeiros a andar de portátil nos aviões e a colocá-lo sobre a secretária; quando fui eleito para o Colégio de questores, em 1994, nessas funções acompanhei (como questor, i.e., membro da presidência para as questões relativas aos deputados) a construção dos dois novos hemiciclos - de Bruxelas e de Estrasburgo -, pelo que teria contribuido para que, em 1999, cada gabinete de deputado tivesse dois computadores ligados à net... e etc. Só David Catarino me obrigaria a lembrar-me disto e a escrevê-lo.)
Mas o pior vem mais adiante: Na realidade, o My Net não é mais do que uma plataforma de agregação de serviços transversal a todas as áreas de negócio da autarquia. O que não se sabe bem por quem teria sido dito, nem importa porque a responsabilidade é de quem tem a fotografia a encabeçar o texto e é presidente da autarquia que, afinal!, se identifica pelas suas... áreas de negócio!
Por mim, como habitante da autarquia, tenho vontade de emigrar desta "plataforma de agregação de serviços transversal a todas as (suas) áreas de negócios".

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Um convívio e uma festa oureenses

Pretende-se que a apresentação de "50 anos de economia e militância" em Ourém seja um encontro, um convívio, uma festa.
Será em Ourém, o autor é de Ourém, o apresentador é de Ourém, a "animação" terá por base um conto de um escritor nascido na Lagoa do Furadouro, em Ourém, o grupo de amigos que se juntou para preparar essa "animação" tem a assumida colaboração do Grupo de Teatro Apollo, de Pêras Ruivas, Ourém.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Apresentação de "50 anos de economia e militância"

Apresentação do livro
em Ourém, no dia 19 de Setembro, a partir das 19 horas, no espaço Som da Tinta.

Ver pormenores em

Actualizando...

Em tempo julgado oportuno colocou-se aqui um "post".
Actualiza-se:
estamos em 15 de Setembro, e a deliberação da Câmara Municipal de 4 de Agosto, de "transferir para o clube Juventude Ouriense a verba de 16.520,00 euros", assim rectificando igual deliberação de 12 de Maio (em que tinham cometido um erro de soma) continua sem novas (o "clube" só teve conhecimento da deliberação por leitura da acta na "net") nem mandados (com inacessibilidades penosamente vencidas para se saber qualquer coisinha, ou para se ter informação mais que necessária a uma gestão que se procura criteriosa).

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Três notas à espera de trocos

Vive-se um tempo desenfreado de individualismo e de exigência… aos outros.
A deriva orçamental ilustra isso mesmo. Exige-se que os “outros”, para mostrar que merecem benesses da parte de quem se julga com poder porque dele dispõe, façam orçamentados planos e projectos de actividade. Mas aqueles, os que decidem se sim ou não são merecidas as benesses, dão o exemplo da fragilidade dos seus planos, da leviandade dos seus orçamentos.
A experiência na direcção de uma associação chega a ser angustiante.

  • Ao que se tem direito?
  • Como ter direito ao que se tem direito?
  • Quando se pode dispor daquilo a que se tem direito, quanto tempo depois de decidido – após laboriosas provas e contraprovas – que a tal e a tanto se tem direito?

*

O que o Presidente da Câmara disse à Lusa, sobre o “ponto da situação” do custo (e não só) dos novos Paços do Concelho é significativo. E preocupante ou, até, assustador.
Uma “derrapagem” actualizada a 35%, e sem a aquisição de mobiliário (não estava incluído no orçamento?), sem os custos da “requalificação da área envolvente”.
E quanto ao plano para aproveitamento e uso do novo edifício? Previsões um pouco nebulosas, até porque parece que muito vai ficar de fora, contrariando a concentração que justificava a obra.
A afirmação certa certa é a de que “o edifício estará pronto até ao fim do ano”… para ser inaugurado pelo actual Presidente da Câmara, antes de, ao que parece, deixar de o ser.
Fica a obra, a placa (talvez o busto) e a dívida. Dentro daquele princípio, ao que parece inventado em Ourém, quem o vai utilizar que o pague!

*

Uma última nota. Sobre o que considero preocupante ou, até, assustador:
Parece que vai haver um “espaço de mostra na antiga cadeia”, onde o Presidente da Câmara terá dito (está entre aspas) “que se diz que os videntes de Fátima foram interrogados”.
O amigo Henrique de Oliveira Santos, filho de Artur e estrénuo defensor da verdade histórica com que conviveu, está no limite das suas forças. Mas eu ainda me sinto com algumas para procurar evitar, ou pelo menos denunciar, (mais uma) forma de tentar tornar uma mentira numa verdade histórica.

1 de Setembro = a começo de

Esta data corresponde a um começo. Ainda para mais, este ano caiu a uma segunda-feira.
Para quem está ligado às actividades desportivas é o início da época. Embora as preparações tenham começado uns dias antes, e até o campeonato nacional de futebol já vá na 2ª jornada.
No Juventude Ouriense, a patinagem já arrancou (e bem, como sempre) e a preparação oficial do hóquei sénior começou sexta-feira.

Um grupo de trabalho renovado. Pessoalmente, como presidente da direcção, estou satisfeito (tanto quanto se pode estar...). Com um grande reconhecimento pelos que sairam, e que como amigos sairam, reforçou-se a componente de "formados" no clube, com dois regressos, com a continuidade do capitão e (espera-se) com maior recurso aos júniores, rejuvenesceu-se o grupo com o ingresso de três jovens, reitera-se a total confiança nos que ficaram, muito particularmente nos que passaram a compor a nova equipa técnica. Vamos, todos!, trabalhar para que seja uma época tranquila e sem sobressaltos, sem objectivos préfixados mas com ambição. Prevaleço, pessoalmente, o convívio e o "espírito de grupo", sem os quais nada é possível.

Também serve, este "blog", para desabafos pessoais. Nada fiz para, em meados de 2005, me ver nestas andanças e responsabilidades. A minha dificuldade em dizer não! a amigos e a projectos colectivos foi determinante. Passaram três anos. Com uma subida e manutenção na 1ª divisão, que parece ter sido a realização de um sonho - e que sonho continua, após a descida -, dados os apoios e as condições em que tivemos de competir entre as 14 melhores equipas do hóquei nacional. Sem, em algum momento, termos envergonhado "a terra" e, muitas vezes, valorizando o seu nome. Também com relevantes resultados na patinagem, com os iniciados e os júniores do hóquei nas divisões nacionais, com um título regional no futsal junior (que, tal como os juvenis, não existia). Com mais modalidades - ioga, karting - e praticantes.

No plano pessoal, uma grave intervenção cirúrgica - não escolho palavras: aos 70 anos, extirparam-me um cancro no cólon - logo no final da 1ª época, e problemas que nunca esperaria vir a confrontar.

Não teremos acertado sempre, teremos errado algumas vezes, mas quando reconhecemos o erro não hesitámos em o corrigir. Fizemos o melhor que fomos capazes, e que estava nas nossas capacidades - nalguns casos, superadas.

A mágoa funda que situações pessoais me trouxeram, com indesejadas tensões e afastamentos - tendo-me sentido, por vezes, agredido e ofendido, e visto obrigado a ser intransigente - com o triste esfriamento de amizades sólidas, teve a compensação da ter visto criados novos laços de muito respeito e alguns de admiração e amizade. E, sobretudo, com uma intocável tranquilidade de consciência.

Esta época que hoje abre (como se uma porta fosse) justifica este escrito, que é uma palavra de esperança, um voto de confiança e um apelo para que os oureenses vejam, no trabalho que está a ser feito, um contributo (a que se tem de juntar o seu) para realizar um projecto

associativo, desportivo, oureense

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Postais - 3 (e algo mais...)

Estava nesta "saga" dos postais e apareceu-me este:

Observei-o de soslaio, vi o frontão, ou brazão, de que ainda me lembro e que, ao que parece, se sabe onde está e à espera das... obras, lembrei-me do Xico Santo Amaro, e resolvi passar adiante porque não sou masoquista.

Entretanto, vejo o último boletim ou revista da Câmara Municipal, em que a Capela aparece como fazendo parte do património oureense (e bem!), e deu-me uma enorme zanga. Ganas de qualquer coisa.

Mas, como sou "pacífico", acalmei. No entanto, não gosto que gozem com a malta e não calo humilhações. Entre 1997 e 2001, ano a ano, uma verba foi incluída no orçamento camarário, e por elas bem me bati, e nada foi feito; deu-se aquela compra, em 2005, por 1 euro (ou ainda foi por um escudo?) de que se fez propaganda, e nada foi feito, a não ser estender uns arames ali à volta.

É, realmente, demais. O património que são ruínas é para deixar cair?

Fui fazer uma pequena busca no "velho" blog somdatinta e pode ver-se (não postos estes "posts" por mim!) em aqui e em aqui e em aqui alguma coisa que já destas ruínas se falou.

Postais - 2

Do mesmo amigo (do Joaquim Manuel Espada), recebi outros postais, que tenho "em carteira" e irei publicando

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Postais - 1

Em Outubro de 2005, recebi um mail com este texto e esta foto:

Amigo Sérgio,
O meu filho trouxe de Ourém uns papeis e umas fotografias que temos estado a analisar. Encontrámos um postal, da P. Dr. Agostinho Albano de Almeida, tirada em 1959. Este postal "correu mundo". Foi dos postais mais vendidos. Os Oureenses tinham orgulho na sua Praça.

sábado, 23 de agosto de 2008

O Juventude Ouriense nas actas da Câmara Municipal

1. - Na acta de 12 de Maio passado (fl. 32):
"Em face do parecer do Director do Departamento de Educação, Cultura e Acção Social supra transcrito e porque finalmente foi apresentada a documentação oficial, até agora necessária para análise definitiva do processo, a Câmara deliberou, por unanimidade, transferir para o Juventude Ouriense a verba de 16.000,00 euros."
.
Isto foi em 12 de Maio de 2008. A documentação oficial finalmente apresentada é aquilo a que chamo (à minha exclusiva responsabilidade) um eufemismo, um embuste ou uma justificação para o atraso em contas cuja primeira verba é de Fevereiro de 2007 (!) e a última de Abril de 2008.
.
2. - Na acta de 4 de Agosto corrente (fl. 8):
"A Câmara deliberou por unanimidade:
PRIMEIRO - rectificar a deliberação de 12 de Maio de 2008 e transferir para o clube Juventude Ouriense a verba de 16.520, 00 euros, conforme proposto na informação supra-transcrita (da Secção de Contabilidade).
SEGUNDO - Incumbir o Director do Departamento de Educação, Cultura e Acção Social de, com carácter de urgência, apresentar proposta de normas de funcionamento dos equipamentos culturais e desportivos, em colaboração com a entidade gestora, a Verourém- gestão de equipamentos sociais e desportivos".
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Queria terminar... sem comentários. Mas não resisto a dois muito breves: estamos a 23 de Agosto e a J.O. só tem conhecimento destas deliberações por via da publicação das actas no site da C.M.O. e aguarda a sua concretização (desde 12 de Maio), e seria curial que as entidades utilizadoras dos equipamentos sociais e desportivos - algumas com estatuto de utilidade pública - fossem ouvidas relativamente ao ponto segundo da deliberação mas isso seria contra toda a dinâmica de funcionamento da C.M.O.

Ourém e a construção civil

O Presidente da Câmara de Ourém, no termo do seu 3º mandato ( o que não faz 20 anos à frente da autarquia...), numa curta entrevista ao Jornal de Leiria em que reafirma a sua disposição de não se recandidatar, e de que acredita poder ser útil através de outras formas de participação civica ou institucional (para qual se estará a propor?...) fez uma afirmação que importa registar:

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"O concelho está muito dependente da construção civil."

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Ah! sim? E de quem a maior responsabilidade (para não dizer a quase exclusiva responsabilidade), pois D.C. como Presidente da Câmara, cumpriu os seus mandatos de uma forma indiscutivelmente personalizada, sempre tratando os vereadores como seus "colaboradores" pessoais?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Colectividades e associativismo

Perpassa uma enorme ventania pelo meio das colectividades oureenses. Nada estimula a participação, o associativismo.
E, para a autarquia, parece que tudo se pode resolver com PPP (isto é, parcerias público-privado, ou melhor, parcerias privado-público).
Não! O associativismo é necessário, indispensável, urgente. A todos os níveis.

Adenda a "jornais centenários"... a pedido

22 mil "réis" e mais uns trocos!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

"Jornais Centenários (1908 - 2008)"

Sobre jornais centenários, não perder artigo de António Baptista, no Ourém e o seu Concelho de 15 de Agosto de 2008 - "Jornais Centenários (1908 - 2008)".

"Universidade sénior"

Este episódio é verdadeiramente (diriam os bem-falantes) paradigmático.
Então D. Catarino 1º não esteve no arranque da iniciativa?, não participou numa reunião?, então, depois, M. Catarino 2º não esteve em todas as mais de 10 reuniões que se realizaram e nas decisões que foram tomadas?
Que comunicado da Câmara Municipal (!) é aquele que, em tom indignado, vem afirmar que "não pode pactuar e ver-se indevidamente envolvida em iniciativas individuais que não decorram de uma decisão colectiva"?
Dividindo palavras, frases e orações:
"pactuar" - ver significado dicionário noutro post
"indevidamente envolvida" - indevidamente? tendo estado envolvidos o presidente da Câmara e o funcionário mais qualificado do departamento respectivo?
"iniciativas individuais" - mas que outra coisa tem feito a Câmara, neste consulado, que não seja pactuar e envolver-se em iniciativas individuais, de dentro para fora e de fora para dentro?
"decisão colectiva" - que "corpo estranho" é este na terminologia destes senhores?, estarão a "passar-se"?...
Por detrás deste insólito comunicado não estarão pactos e envolvimentos indevidos com outras iniciativas individuais, na ausência de qualquer decisão colectiva?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Pactuar?

Fui ver ao dicionário:

Pactuar, v.f. e i. Fazer pacto. Transigir.
Pacto, s.m. Ajuste, convenção. Acordo.

Noutro post, direi porquê!

Confissão e penitência

Eu sei. Eu sei. E começo por saber que, na nossa terminologia, esta coisa de confissão e penitência não tem lugar. Nós somos mais para auto-crítica (ah! são tão necessários uns exercícios diários) e correcção de erros. No entanto, persisto nesta expressão, decerto por influência das vizinhanças, talvez por insuficiente auto-crítica...
Eu sei. Eu sei que a luta de cada um de nós, por mais internacionalista que seja, deve ter por base, sempre, o local. O local onde. Onde vivemos, onde trabalhamos. E conheço, todos conhecemos, casos de quem, por não se sentir capaz de ver resultados para a luta onde a sua luta se localizava, procurou (e procura) esses resultados que não se vêem fora, e de fora para dentro, e aparentemente de cima para baixo.
Reflicto sobre isto, em jeito de confissão, porque em determinado momento, comecei a sentir-me cansado desta luta por aqui, por onde vivo, onde tenho as raízes (e noutro lado as poderia ter replantado, e aí seria o meu local de luta mas nunca o quis…).
Melhor dizendo: farto, sem paciência. Confesso. Tudo isto é tão rasteiro, tão feito de truques e tricas, que cansei. Com gente tão mazinha (alguma mesmo má) – democraticamente eleita! – a segurar as rédeas do mando e a tudo - mas tudo! - querer controlar, e uma quantidade de outra gente tratando da sua vidinha, ou manipulável, ou amorfa, ou preconceituosa até ao desespero, que alguma coisa se quebrou, cá por dentro, que tive de fazer uma pausa. Mesmo que só para efeitos internos, de saúde mental.
Mas não pode ser!
É aqui! Aqui onde nem sequer nasci, mas onde nasceu meu pai (nesta casa) e onde sempre aportei e onde me fixei.
Claro que nunca deixei de ir às reuniões da concelhia da distrital do meu partido, que participo na Assembleia Municipal onde estou eleito, que não falto aos compromissos associativos com que me comprometi (e bem difíceis e dificultados têm sido), que acompanho o que se passa… mas estava a fazê-lo sem gosto, quase como frete. E a luta, partidária e cidadã, não é frete, não pode ser sacrifício. Luta é razão de ser e alegria. Por isso, aqui estou, cerrados os dentes e fincadas as unhas na palma das mãos. E com um largo sorriso na cara e para a vida e a luta porque... um homem sorri à morte - com meia cara, como escreveu o José Rodrigues Miguéis.

Por aqui, Por Ourém

Retoma-se um antigo contacto. Por razões que se irão explicando (se disso for capaz).
Retoma-se o que foram "blogs" que acompanharam períodos eleitorais, e que pouco viveram para além deles.
As intenções são sempre as de manter vivo aquilo que se iniciou, mas acontece com frequência não se ser capaz de levar os projectos até onde as intenções o queriam. Por múltiplas causas, até a de tantos serem os projectos e melhores as intenções que as forças próprias e as ajudas (ou desajudas) alheias.
Se os caminhos se fazem ao caminhar, para que se possam vir a fazer é preciso tentear os primeiros passos. E procurar seguir em frente.
Por aqui iremos procurar continuar o que por outros tempos e por outros locais temos intentado.
Por Ourém.