quarta-feira, 28 de abril de 2010

De regresso (sem, na verdade..., ter saído)

Dado o facto de estar a deixar mensagens noutros "blogs", em que dou notícias de Amsterdam, que não se duvide que sexta-feira estarei na Assembleia Municipal. Aliás, tenho ocupado o meu tempo livre desta curta visita - de 2ª a 5ª - a estudar a "ordem de trabalho" e a aproveitar as informações e comentários de um novo "blog" sobre Ourém, que, como era de esperar, já deu importantes contributos.
Hoje, por exemplo, folheei (!?) na net o anuário financeiro dos nunicípios portugueses relativo a 2008, cotejei-o com a "prestação de contas" do nosso município relativas a 2009, e encontrei coisas curiosas e quase surpreendentes porque as esperava bem diferentes, sobretudo no que respeita ao posicionamento do município de Ourém no quadro (de 2008) dos municípios portugueses.
Ah!, a falta que está a fazer uma anunciada auditoria...
... e como gostaria que o interesse e a participação dos municipes fosse outro, e levasse muita gente a estar presente, a ouvir e a intervir no último ponto da ordem de trabalhos!
Sim, porque a todos diz respeito e todos podem (e deveriam) participar.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Um novo espaço sobre Ourém

Registo!
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Sérgio Faria, que dele é o nome para que conste, abriu um novo espaço: este.


Para (continuar a) partilhar com outros o seu desassossego de ser oureense.

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E registo-o com grande satisfação.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Vamos lá a ver se percebo... (estou nesta, mas ando nisto há 74 anos!)

Quando me falam em tolerância de ponto interpreto tal medida, tomada por quem pode, como querendo dizer que quem, por motivo do motivo da tolerância, optar por não trabalhar para ir fazer outra coisa está autorizado a faltar ao trabalho sem consequências nocivas, assegurando-se, precautamente, os serviços mínimos.
Não se trata de feriado, de encerramento para mudança de ramo, ou de coisa parecida.
Exemplifico. Eu, que sou ateu (graças a deus) e reformado, estaria a fazer batota se aproveitasse uma tolerância de ponto para que pudesse acompanhar os rituais da vinda do chefe de uma igreja a Portugal, e mais perto ainda dentro de Portugal, e não os fosse acompanhar, nem de longe, mas com esse pretexto faltasse às minhas obrigações profissionais. Não é assim?
Estou só a ver se percebo...
Já seria diferente se as entidades patronais, por motivos seus e não dos seus trabalhadores (agora diz-se colaboradores, não é?), resolvessem-se encerrar as portas e os serviços, e decidissem um feriado ad-hoc, até para estimular o dito acompanhamento inclusivé por gente como eu, mas em que, evidentemente, também sempre se teriam de assegurar os serviços mínimos.
Isto será só uma mania esquisita de querer dar às palavras o seu significado. Querer saber do que falo e do que me falam quando digo ou me dizem coisas.
Ou será apenas um exercício de retórica, dirão.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Lembrando 37 vinte e cinco de Abris

Vivo sempre emocionado o 25 de Abril.

Lembro, talvez com emoção cada vez maior e cada vez mais controlada, o 25 de Abril de 1974.
Este será o 37º, perfazendo 36 anos de liberdade e democracia.

E lembro, como uma vivência inesquecível, um 25 de Abril (o de 1984) em Vila Nova de Ourém, nos Bombeiros, em várias iniciativas por mais que um dia e por mais que uma sala, comemorando o 10º aniversário com um programa que deveria ser, não digo repetido, digo retomado como projecto de unidade... ao menos nesta comemoração, sem que isso beliscasse o sermos cada um um, e tudo o que nos possa dividir uns dos outros em todos os outros dias!

Serei o único a lembrá-lo? Foram uns dias que eu não esqueço. Há 26 anos. Quando tantos de nós que hoje somos ainda não tinham nascido!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

(con)Viver democraticamente

A leitura da última edição do Notícias de Ourém convida a vários comentários. Pelo que traz publicado e pelo que não publicou. Não me referirei a tudo o que me suscitaria comentários por não ser possível e/ou por achar que não vale a pena, mas apenas à página dedicada à reunião do executivo da Câmara.
O relato feito é preocupante por ilustrar a dificuldade de viver em democracia. E isso pressupõe viver em confronto com outras posições que não as nossas. Diria mesmo que é fácil ser democrata em minoria absoluta. (Do que nós temos nós larga experiência!...)
Nos antípodas, parece estar a dificuldade de ser democrata em maioria absoluta. E isso reflecte-se na assunção de atitudes semelhantes aquelas que os que agora alcançaram essa posição de maioria absoluta criticavam acerbamente quando ela era de outros.
É quase incompreensível, se o relato é fiel..., que quem começou o mandato por guardar todos os pelouros si, depois, quando confrontado com opiniões discordantes, além de se tratar sobranceiramente discordâncias considerando-as "bojardas", se use pontualmente a fórmula-desafio neste caso, façam vocês... e se acharmos que seria melhor do que nós faríamos, nós aceitaremos!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Hoje, Gato Branco, Gato Preto

Apesar do Benfica em Liverpool!

sábado, 3 de abril de 2010

Congresso de Ourém - 6 - Balanço e prospectiva

Gostei que se tivesse feito o Congresso, e gostei de nele ter participado. Não foi o congresso que eu gostaria, mas teve muitos aspectos positivos. Não teve o tempo de maturação necessário, foi preparado sob pressão, mas fez-se. Congressou-se!
Sobre a realização, já algo adiantei da minha opinião, apenas acrescentando agora que, a título de exemplo, cada relator interpretou à sua maneira como transmitir o relato do que se passara nas respectivas secções temáticas, pelo que não convergiram num contributo para a consolidação do que fora exposto e/ou se debatera.
O discurso final do Presidente da Câmara era aguardado com alguma expectativa pelas oscilações que teve a organização e objectivos do Congresso.

O Congresso começou por ser promessa de campanha eleitoral e, depois, por se apresentar, quando se apresentou como iniciativa institucional, ligado à auditoria financeira, o que seria um enorme erro. Mas o facto é que o erro apenas parcialmente se corrigiu, porque o discurso do Presidente da Câmara, no final do Congresso, de certo modo o recuperou.
O que poderia ter sido, se a tempo tivessem estado disponíveis informações, um suporte ou um avaliado constrangimento para delinear opções estratégicas, continuou a ser “arma política” que nunca podia substituir o balanço e a prospectiva que se devia esperar, ainda que a traços muito largos.
Aliás, a intervenção de Paulo Fonseca foi um discurso político e pouco um encerramento de Congresso. Na minha opinião (valha o que valer…), a informação de 12 milhões de euros como dívida de curto prazo nem no início do Congresso lhe teria trazido qualquer contributo. É preciso saber muito mais, e o que se pagou (ou irá pagar) pela auditoria terá de ter bem maior utilidade, embora nunca podendo substituir o rico diagnóstico para opções estratégicas para o concelho que se poderia (e poderá!) retirar do que foi o Congresso.
Sublinho que, depois do que foi dito, por exemplo, sobre a situação da indústria e Vilar dos Prazeres, da hotelaria em Fátima, do património relativo à agricultura e à floresta, aos recursos naturais e ao PRODER, a afirmação de que as empresas têm de ter “dimensão, inovação, internacionalização” para “alavancar” e a frase bombástica “quem não estiver internacionalizado, morreu” – após a afirmação da necessidade de captação de investimento no exterior, como se aí estivesse a salvação da Pátria –, ilustram um discurso que pode ter excelente imagem, muita receptividade e provocar adesão e ilusões, mas nada promete relativamente ao que (na minha opinião, claro!) o concelho e o país precisam.
Para terminar, o anúncio de um “festival de latinidade” para se “cheirarem oportunidades de negócio” lembra que há por aí muito negócio a cheirar mal…

Uma afirmação de intenção e cariz estratégico seria aquilo de que se precisava.
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Congressámos. Foi bom. Mas ainda pouco!
(acho eu...)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Congresso - 5 - sobre preparação, organização, realização, ambiente

Esta é a penúltima mensagem aqui colocada sobre o Congresso de Ourém. Aqui e no anónimo fui "passando a limpo" notas que tirei durante o congresso... antes de desaparecerem em definitivo no fundo de uns bolsos que vão passar pela máquina de lavar ou reaparecer, tempos lá para diante, papelitos já sem oportunidade e, por isso, sem préstimo. Não que pense que estas notas, agora, tenham muito préstimo...
O que quero é deixar afirmada é a minha satisfação por ter podido contribuir para uma iniciativa oureense em que senti convergir, de várias origens, a mesma vontade de se "ser útil à terra". Independentemente das divergências. Que muitas são entre alguns de nós. Mas o congresso congregou-nos e... congressámos!
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Quanto à preparação e organização, penso haver muito a conversar, ainda no âmbito da comissão organizadora. Nem tudo correu bem. Algumas coisas correram mal, e haveria que ver porquê e como corrigi-las. Pelo meu lado, tenho críticas (e auto-críticas!), e toda a disponibilidade para as colocar na mesa.
Há uma articulação Câmara (entidade promotora)-Comissão Organizadora-Secretariado que, quer na preparação e na definição (e cumprimento!) de regulamento, quer na concretização, com alguma clarificação de tarefas (como as de coordenador-responsável, moderador, relator), quer na questão fundamental (para mim) de mobilização dos oureenses, pode ser muito melhorada em iniciativas semelhantes (se as houver).
Aqui, e agora, quero apenas saudar, como aspecto que marcou o ambiente em que decorreu o congresso, a participação da Insignare, com a sua equipa de jovens, que deram cor e, sobretudo, alegria àquele espaço em que se passavam coisas, algumas naturalmente... "chatas", que eles amenizaram, bem como todo o outro pessoal de apoio logístico.
Fica este agradecimento, estritamente pessoal, pelo bem que me senti durante o Congresso de Ourém, no espaço do Cine-Teatro.
E terminarei, na próxima mensagem, com uma espécie de balanço (pessoal!) a partir de um comentário ao discurso do Presidente da Câmara.

Confusão ou talvez não

Na minha tenra idade de desportista (também praticante!), não percebia porque é que os ingleses não jogavam futebol ao domingo. Explicaram-me: era dia de reserva religiosa para os protestantes!

A televisão (e, ou: isto é, o negócio!) deu cabo dessa britânica reserva, de que já ninguém se lembra, nem sequer os guardiões da ortodoxia.

Hoje, em estados laicos (que se escandalizam com os que o não são afirmadamente) marcam-se jogos oficiais para todos os feriados menos para os religiosos e as câmaras municipais, o poder local (laico), organizam actos e eventos de culto ou de para-culto, a pretexto - mesmo que não explicitado - do negócio acima de tudo. Parece que não chegava apoiar, por maior que o apoio fosse, e se justificasse por trazer gente à terra, por promover o nome e a cultura locais.

Tudo certo (ou não?!).

Boa!

Bom trabalho.
Vou tentar não faltar... pelo menos a algumas sessões!