É com profunda tristeza que vejo ao que “isto” chegou. E falo do nível do "debate" político em Ourém. E não só... mas, agora, falo, sobretudo, de Ourém.
Num magma de indiferença, contraditório com a desesperança e o desespero da esmagadora e crescente maioria da população, há quem esgrima insultos e calúnias.
Enquanto a esmagadora maioria da população, desinformada e/ou enganadoramente informada, se “prepara” para ir votar, ou o que o “cacique” mandar, ou o que sempre votou, ou “vamos lá a ver se estes que tanto prometem…”, ou para se abster, há quem terça armas e pedras como se fossem argumentos e razões.
No seu tão valioso papel de espaço de comunicação, o castelo, é, de vez em quando, o palco maior de guerras de alecrim e manjerona desmerecedoras de qualquer nível de tolerância, de ping-pong jogado debaixo da mesa, com os contendores de cócoras ou mostrando o que não deviam quando escondem o que deviam mostrar, o nome próprio.
De cartazes e sua “vandalização” não falo. Estão bem uns para os outros. Como o estão, no plano nacional, com a “confusão de narizes” em que não se sabe quem o tem mais comprido.
Há quem pense, e até o diga – ou já o disse, e agora, mais maduro, o cale – que “em política vale tudo”. Na política me manterei, apesar do cheiro nauseabundo, recusando:
- o "vale tudo" e os “debates” e duelos acanalhados;
- a pobre encenação de que só há duas forças partidárias e que – que remédio… - há que escolher o menor dos males.
As gentes, que somos nós-todos, merecem outra política, merecem a política que os sirva, em que possam participar e controlar, sem tibiezas, quem escolhem para as representar.
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