Nota à Comunicação Social
GOVERNO CIVIL NÃO CRIOU NENHUMA “COMISSÃO INFORMAL”
(Esclarecimento da USS/CGTP-IN)
1. Alguma comunicação social regional, fazendo eco do que lhes foi transmitido pelo gabinete de propaganda do governo civil, anunciou que este teria criado uma “comissão informal” para avaliar os impactos da crise;
2. Dessa Comissão faria parte a USS/CGTP-IN que, segundo a leitura da notícia veiculada pela propaganda oficial, estaria a alinhar numa operação de branqueamento e de maquilhagem da situação com que se debatem milhares de trabalhadores e pequenos e micro empresários do distrito de Santarém;
3. Acontece que a realidade é outra. Ou seja, por proposta da USS/CGTP-IN, formalizada no dia 20 de Fevereiro em reunião com o Governador Civil, veio a ser criada uma comissão distrital cuja composição inicial foi sugerido que fosse a seguinte: CGTP-IN, Governo Civil, Associações de Municípios e Nersant;
4. O Governo Civil, veio a aceitar a ideia da criação desta Comissão – que, aliás, o Nersant também lhe teria proposto e, como era de esperar, fez incluir o “departamento patronal para as questões sindicais” (vulgo UGT) na referida Comissão;
5. A primeira reunião foi efectuada no dia 10 de Março e a segunda e última reunião foi efectuada no passado dia 18 – tendo esta última, merecido a divulgação pública que se conhece;
6. Sendo eticamente duvidoso o comportamento do Governo Civil, pelo menos, deveria ter existido o cuidado de informar a opinião pública de que nesta reunião a USS/CGTP-IN apresentou um documento intitulado “MEDIDAS URGENTES E CONSIDERADAS NECESSÁRIAS PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DA CRISE”;
7. O mesmo gabinete, se fosse de informação e não de propaganda, deveria também ter referido que o governo civil se comprometeu a dar respostas à situação dos trabalhadores de quatro grandes empresas distritais onde os salários estão em atraso e/ou em situação de insolvência – questões colocadas pela delegação da USS/CGTP-IN que, registe-se, teve concordância unânime;
8. No dia 1 de Abril, a USS/CGTP-IN, espera resposta às medidas que apresentou para acautelar o emprego e os direitos dos trabalhadores e, bem entendido, quer saber quais as medidas que o governo e o patronato tomaram quanto ao futuro das empresas e dos postos de trabalho em causa;
9. A USS/CGTP-IN chama a atenção do governo civil e dos parceiros patronais de que a construção de consensos (necessários para se ultrapassarem alguns constrangimentos) só serão possíveis se existir um clima de boa fé e se, ao contrário daquilo que o governo tem feito, os Sindicatos e os trabalhadores forem respeitados;
10. A USS/CGTP-IN jamais permitirá ser instrumentalizada por quem quer que seja e, reafirma que continuará a sua luta por uma Mudança de Rumo para o país e para a região, cabendo ao governo e a quem dirige as empresas, dar resposta e resolver os problemas que afectam milhares e milhares de famílias e de jovens.
2. Dessa Comissão faria parte a USS/CGTP-IN que, segundo a leitura da notícia veiculada pela propaganda oficial, estaria a alinhar numa operação de branqueamento e de maquilhagem da situação com que se debatem milhares de trabalhadores e pequenos e micro empresários do distrito de Santarém;
3. Acontece que a realidade é outra. Ou seja, por proposta da USS/CGTP-IN, formalizada no dia 20 de Fevereiro em reunião com o Governador Civil, veio a ser criada uma comissão distrital cuja composição inicial foi sugerido que fosse a seguinte: CGTP-IN, Governo Civil, Associações de Municípios e Nersant;
4. O Governo Civil, veio a aceitar a ideia da criação desta Comissão – que, aliás, o Nersant também lhe teria proposto e, como era de esperar, fez incluir o “departamento patronal para as questões sindicais” (vulgo UGT) na referida Comissão;
5. A primeira reunião foi efectuada no dia 10 de Março e a segunda e última reunião foi efectuada no passado dia 18 – tendo esta última, merecido a divulgação pública que se conhece;
6. Sendo eticamente duvidoso o comportamento do Governo Civil, pelo menos, deveria ter existido o cuidado de informar a opinião pública de que nesta reunião a USS/CGTP-IN apresentou um documento intitulado “MEDIDAS URGENTES E CONSIDERADAS NECESSÁRIAS PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DA CRISE”;
7. O mesmo gabinete, se fosse de informação e não de propaganda, deveria também ter referido que o governo civil se comprometeu a dar respostas à situação dos trabalhadores de quatro grandes empresas distritais onde os salários estão em atraso e/ou em situação de insolvência – questões colocadas pela delegação da USS/CGTP-IN que, registe-se, teve concordância unânime;
8. No dia 1 de Abril, a USS/CGTP-IN, espera resposta às medidas que apresentou para acautelar o emprego e os direitos dos trabalhadores e, bem entendido, quer saber quais as medidas que o governo e o patronato tomaram quanto ao futuro das empresas e dos postos de trabalho em causa;
9. A USS/CGTP-IN chama a atenção do governo civil e dos parceiros patronais de que a construção de consensos (necessários para se ultrapassarem alguns constrangimentos) só serão possíveis se existir um clima de boa fé e se, ao contrário daquilo que o governo tem feito, os Sindicatos e os trabalhadores forem respeitados;
10. A USS/CGTP-IN jamais permitirá ser instrumentalizada por quem quer que seja e, reafirma que continuará a sua luta por uma Mudança de Rumo para o país e para a região, cabendo ao governo e a quem dirige as empresas, dar resposta e resolver os problemas que afectam milhares e milhares de famílias e de jovens.
20-03-2009
A Direcção
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