segunda-feira, 23 de março de 2009

Ler Saramago. Em Ourém

Começou hoje a semana Ler Saramago. Em Ourém.
Com um programa preparado por uma equipa dedicada, competente e determinada. Incluindo professores e estudantes. Que fez excelente trabalho e que merece que tudo corra muito bem.
Acompanharei quanto puder.
Nesta manhã, o programa consistia numa sessão formal, uma conferência, um concerto de saxofones da Ourearte, e abertura de uma exposição.
A sessão de abertura formal seria às 09.30 e começou com bastante atraso devido à não chegada dos representantes da Câmara e da Assembleia municipais. Não posso deixar de registar o facto. Tal como registo os que me parecem positivos, não ignoro os que, a meu ver, são de assinalar os negativos. Como é que estando dois vereadores na sala, o Presidente da Câmara se faz representar por um não eleito que não chega ã tempo?, e porque é que a Presidente da Assembleia Municipal não se faz representar, sabendo-se, de antemão, que alguns "deputados municipais" estariam presentes? Haverá razões da política "à oureense" que a razão política desconhece? De qualquer modo, a iniciativa merecia (se é que não exigia) outra atenção.
Adiante...
A conferência do Prof. Doutor Carlos André foi muito interesante, trazendo uma leitura cuidada num texto muito bem estruturado. Saramago deveria ter gostado de ouvir.
A exposição inaugurada merece ser visitada. Está muito bem arrumada, tem agradável circulação e... voltarei para a ver com mais detença.
Bom resto de semana!

4 comentários:

verrinoso disse...

Boa noite.
Este comentário destina-se em especial ao Dr. Sérgio Ribeiro que, em nome do povo que passa a vida a invocar em vão, manifesta a mais cega sobranceria que eu já vi, ao desprezar de forma frequentemente doutoral todos aqueles que não têm a posição de eleitos mas que para os objectivos que ele até gosta de ver concretizados, talvez tenham contribuído mais do que com o simples lançamento de "postas de pescada" e atoardas inconvenientes. É pena que só sejam boas as iniciativas que lhe dão razão ou se ligam mais às suas formas de sentir e de ver. Todos conhecemos, pelo menos durante o século XX, várias personalidades que só consideravam boas as suas próprias ideias ou os que estavam de acordo com elas...os outros, sabemos o que lhes foi acontecendo...ou não?

MJ disse...

Ó verrinoso tem muitos heterónimos mas a pobreza da escrita deixam-lhe o rabo de fora. Você é um triste. Tem inveja do trabalho dos outros? Cresça e faça-se um homem ou poupe-nos à sua mediocridade.

MJ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sérgio Ribeiro disse...

Cega sobranceria por considerar que um presidente de Câmara, não podendo (ou não querendo) estar presente numa iniciativa como esta, que aliás a Câmara muito positivamente apoia, tendo 6-vereadores-6, dos quais 2 presentes, escolhe para o representar um funcionário? E afirmo, com toda a solenidade que tenho o maior respeito, consideração, admiração - o que quiserem por quem trabalha, pelos funcionários e que, como eleito que fui e sou, entendo que estou ao serviço de quem me elegeu (por poucos que tenham sido os votos), dos que não são eleitos ... e apenas isso! E acrescento que tenho o maior respeito pelos funcionários mas tenho a ideia da democracia (mas não a sobranceria, bolas!) de considerar que ser eleito dá a quem eleito é, uma qualidade diferente, que não o transforma noutro - melhor, diferente, "eleito" - mas que passou a estar, enquanto o mandato, em representação, o que não é o caso de funcionários.
Mas isto digo eu que gosto - e há décadas que o faço - de pensar nestas coisas.
E o verrinoso pensa ou apenas... verrina?