Uma vez que os distritos ainda existem, e que o concelho de Ourém faz parte deste distrito e não de outro, aqui apenas saliento umas pequenas notas:
- neste tão significativo intervalo de tempo – década e meia – o distrito por cada 100 nascimentos (63.207) teve 135 óbitos (85.344);
- o concelho de maior saldo fisiológico natural – mais nascimentos menos óbitos – negativo foi o de Mação em que por cada 100 nascimentos (e foram apenas 731) houve 364 óbitos (2.658);
- só dois concelhos – Entroncamento e Benavente – tiveram saldo fisiológico natural positivo;
- logo a seguir a estes dois concelhos vem o de Ourém com 108 óbitos (7.513) para 100 nascimentos (6.951).
Num distrito em clara perda de população, e até desertificação em algumas zonas (Mação, Ferreira do Zêzere, Sardoal, também Abrantes), Entroncamento e Benavente crescem demograficamente, e Ourém aguenta-se.
4 comentários:
Caro Sérgio Ribeiro,
Não é por acaso que no distrito de Santarém, os concelhos que mais cresceram em termos demográficos são os que têm mais proximidade a Lisboa. Benavente e Entroncamento (linha férrea). Chama-se a isto, centralismo.
Cumprimentos,
Fred
um pormenor:
no texto diz um nascimento por cada 135 obitos.
talvez seja 100 nascimentos por cada 135 obitos..
Obrigado pelos comentários e pela correcção
Comentário em ocastelo:
Artigo: Centralismo
por Sérgio Ribeiro em março 6, 2009 12:11 PM:
Caro Fred,
aquilo foi apenas um apontamento de actualização, tomado num guardanapo de papel, num café e a folhear o Templário. Quando foi da "nossa" (PCP) Conferência de 2007, o estudo foi relativamente aprofundado. De qualquer modo, as causas que refere são reais. Obrigado pela reacção.
Um abraço
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