terça-feira, 16 de agosto de 2011

Há coisas que não entendo, corrijo-me: não aceito!

(Saiu, por engano, no anónimo séc.xxi)

Serei antiquado, obsoleto... o que quiserem, mas gosto das festas das nossas aldeias, apesar de alguma descaracterização que nada tem a ver com actualização e modernidad.
Para mim, 14 e 15 de Agosto são os dias da festa do Zambujal. Há décadas (porque já foram o fim de Setembro, ou até dentro de Outubro... por causa da água-pé) que assim é. Sem esquecer, antes valorixando, as de outras terras cá da terra, como na Gondemaria ou na freguesia da Piedade.
Este ano também foram, e são, os dias da festa do Zambujal!
Mas, para surpresa (oh! ingenuidade), fui vendo cartazes e enorme publicidade a uma iniciativa municipal-privada, com a vinda a Ourém do Tony Carreira, e outras "vedetas". Ao Parque Linear, em promoção de uma grande superfície em concorrência com outras.
A da Piedade nem houve, como festa na cidade de Ourém, a do Zambujal sei que houve (estive - e estou - lá), aguentou-se - teve até o momento da Filarmónica Oureense, que aplaudo e faço todos os votos, e contribuirei como puder para que não deixe de haver - mas com essa fortíssima competição.
Acho mal, acho muito mal.

2 comentários:

Luís Neves disse...

Já deram cabo do comércio local, só lhes falta dar cabo das festas populares. Não entendi, nos bilhetes do mega-evento cultural Belmiros&Carreiras vinha também a sigla QREN. Também não entendi como é que o homem de serviço ao microfone conseguiu pôr o público a gritar "o continente somos todos nós". Poderá também ser difícil entender como é que eu fui lá parar! Ah, mas a meio do mega-evento retirámo-nos e fomos todos para o aconchego da Festa do Pinheiro!
Um abraço num andor do Zambujal

Zé-Viajante disse...

Meu caro:
Por aqui, nas Festas de Nossa Senhora do Cabo Espichel, a "abertura musical" foi feita, com "muito orgulho da Comissão", por Michael (é assim?) Carreira. Parece que também com o patrocinio do Continente (ou dos cubanos, como diria Jardim). Tradições populares? Leva-os o vento...
Em Borba, nas Festas do Senhor Jesus dos Aflitos (nós) prometeram uma noite de dança. E que me (nos) deram? Meninas e meninos aos pulos num hipope ou coisa que o valha...
Fiquei triste, muito triste.