sexta-feira, 14 de novembro de 2008
De estatuto em estatuto...
O "Polo" e a marca
«É difícil encontrar situação mais confusa que esta. Bem ao nível da expressão "trapalhadas" que se tornou corrente na política portuguesa. "À portuguesa".
Depois de, na última sessão, termos aprovado o pedido de autorização para aderir à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, de acordo com estatutos com a ressalva de que iriam ser alterados pelo conselho executivo ainda não eleito, e no quadro de uma lei muito controversa, hoje é a adesão do Município à Entidade de Turismo do Pólo Leiria-Fátima.
Quem quiser votar com um mínimo de conhecimento do que está a fazer em representação de quem o elegeu, o povo de Ourém, tem de ficar perturbado.
Os estatutos existem, como anexo à Portaria 1152/2008, de 13 de Outubro. Mas que valem eles?
O art. 1º define os municípios que abrange tal pólo. Mas no mesmo dia da portaria o município de Alcobaça pede ao Governo para o retirar de tal Pólo e no 3 de Novembro é o Município da Nazaré que o faz, com argumentos formalizados e pertinentes, de pertença a Associação de Municípios e NUTIII Oeste, e talvez outros não explicitados.
Depois é nio mínimo estranha a redacção do art. 13º dos estatutos, particularmente os pontos 1. e 2.. Como é que uma assembleia geral, com a composição definida no art. 6º e a competência da alínea c) do art. 10º pode aceitar tal condicionalismo. Que nem por ser tão oureense pode deixar de merecer todas as reservas a esta assembleia.
Pelo meu lado, tudo isto é muito confuso e não posso aceitar. Bem sei que pouco vale. Mas valha o que valer não pactuo com manobras e arranjos destes.»
domingo, 2 de novembro de 2008
Dia do bolinho
Às abóboras junto broa e carne grelhada.
O resto... enfio no bolso e saio a assobiar com o saco ao ombro
e o passo apressado.
O bolinho não espera.
Estranho...
Ler, em o castelo, se faz favor!. Vale a pena!
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
A "dança das cadeiras"
Inadmissível, é o único adjectivo que nos ocorre para as movimentações político-partidárias do PSD, no que diz respeito à maioria camarária e empresas municipais. Movimentações à custa dos nossos impostos…
Primeiro-capítulo: Francisco Vieira, presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana de Fátima, é, de véspera, avisado que está prestes a ser nomeado presidente do conselho de administração da AmbiOurém, decorrente da saída de Armando Neto para a Divinis. Pela indelicadeza do acto precipitado e ilegal, dado que o nomeado nunca poderia acumular os dois cargos, Vieira, tão-só não aceita, como apresenta o pedido de demissão da SRU de Fátima.
Neste enquadramento, o vereador João Moura aguenta, temporariamente, o controlo da AmbiOurém, até ser encontrado alguém que assuma o cargo. Eis que surge o jurista Humberto Antunes, presidente da Junta de Freguesia de Formigais. Todavia, sensatamente, ele avisa que terá de se aconselhar junto da Ordem dos Advogados, de forma a saber se poderia exercer a função. Sem esperar, a maioria camarária avança com a nomeação, também ela não aceite por existir, de facto, incompatibilidade legal.
Para a SRU, e em substituição de Francisco Vieira, é apontado Vítor Frazão. Por via das circunstâncias, também não aceita. Segue-se a hipótese de ser Luís Niza, arquitecto da autarquia. Todavia, ninguém está para perder dinheiro e caiu tudo por terra. O lugar devoluto acabaria por ser preenchido por outro arquitecto camarário, Nuno Nobre.
Segundo-capítulo: Nesta dança de cadeiras, Serrano Rodrigues sai da VerOurém, onde estava desde a sua fundação, há oito anos, o que veio obrigar a encontrar uma pessoa para presidir ao conselho de administração da empresa. Purificação Reis é a escolhida, tendo por isso deixado a direcção da Escola Profissional. A EPO, essa, ficou, teoricamente, entregue ao presidente da ACISO, Pedro Pereira, mas, na prática, funciona sob coordenação do bracarense Sérgio Fernandes.
Terceiro-capítulo: O vereador Humberto Piedade sai, indignado, da sessão da Assembleia Municipal, onde o presidente da Câmara, de forma deselegante, passou vários atestados, pouco abonatórios, aos representantes dos pais que intervieram no período aberto ao público.
Nesta sequência, Humberto Piedade, que exercia funções no conselho de administração da VerOurém, é convidado a sair da empresa, e da vereação, suspendendo o mandato por um ano e tendo, como contrapartida, garantido o cargo de presidente do conselho de administração da AmbiOurém. Face à proposta, admitiu reflectir.
Todavia, qual não foi o espanto quando se viu nomeado, sem ser ouvido e sem quaisquer explicações adicionais. Como na vida, especialmente, na vida autárquica, já deve ter engolido muitos “sapos vivos”, aceitou, deixando com isso aberta a porta a Armando Neto, que regressa à vereação da Câmara, com pelouros acrescidos, depois de ter afirmado exercer todos os cargos gratuitamente…
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Ter-me-ei precipitado?
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Actualizando... (2)
Actualiza-se, de novo:
estamos em 6 de Outubro e, tal como a 15 de Setembro, a deliberação da Câmara Municipal, de 4 de Agosto, de "transferir para o clube Juventude Ouriense a verba de 16.520,00 euros", assim rectificando igual deliberação de 12 de Maio (em que tinham cometido um erro de soma) continua sem novas (o "clube" só teve conhecimento da deliberação por leitura da acta na "net") nem mandados (com inacessibilidades penosamente vencidas para se saber "qualquer coisinha", ou para se ter informação mais que necessária a uma gestão que se procura criteriosa), apesar de, a 17 de Setembro último, a direcção do Juventude Ouriense ter enviado um ofício ao Presidente da Câmara, informando-o da situação e solicitando providências, bem como relativas ao pagamento da 2ª parcela do subsídio relativo a 2007, não tendo recebido sequer a acusação de recepção.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Porque deixei de escrever no Notícias de Ourém?!
Começo por este, até porque pessoas amigas (claro…) me têm perguntado porque deixei de escrever para o Notícias de Ourém, e tenho encolhido os ombros à laia de explicação.
Em duas (ou pouco mais) palavras:
- desde 1948, escrevo com regularidade para o N.O.;
- essa regularidade foi, nestas últimas décadas (quase) semanal, porque tal foi combinado com responsáveis do jornal;
- só falando de coisas acontecidas depois de 2006, quando fui sujeito a delicada intervenção cirúrgica a minha colaboração não sofreu hiato que justificasse que, do jornal, alguém se preocupasse com a ausência do colaborador e procurasse saber do seu estado de saúde;
- mais tarde, por ter estado duas ou três semanas sem enviar colaboração, senti que deveria mostrar estranheza por, de novo, isso ter sido indiferente à direcção e redacção do jornal;
- disse dessa estranheza no mail em que retomei o envio de colaboração, sem que tivesse havido qualquer reacção;
- passadas umas semanas, repeti - agora intencionalmente - a pausa e confirmei o que, sem a anterior chamada de atenção, poderia passar por distracção;
- interpretando haver desinteresse pelo colaborador e sua colaboração, resolvi suspender a colaboração;
- abri uma excepção em Maio deste ano, por ter então completado 60 anos de colaboração, facto para mim muito significativo, e mandei uma nota para o jornal, que foi publicada sem o menor destaque ou comentário, diria mesmo em “nota de pé de página” ou… como semelhante a “publicidade não paga”, o que, a somar ao resto, me magoou ;
- já em Setembro, ao editar um livro, fui levar um exemplar à direcção e redacção do jornal, e também aos serviços administrativos, e saiu notícia da edição, mas não tive o gosto de uma palavra de recepção, como outros, amigavelmente, a deram;
- para a apresentação do livro em Ourém, foi organizada uma “festa” para que, evidentemente, o N.O. foi convidado, em que esteve um elemento da redacção que fez fotos… e, tendo a “festa” corrido de forma muito satisfatória, não vi publicada uma linha ou uma foto no semanário nos dois números que se seguiram, que foram pródigos em noticiar outras iniciativas;
- com tudo o que me liga ao jornal, continuarei amigo, leitor, assinante - que quero ser (e muitos arranjei!) - como colaborador, tudo indicia que o meu interesse e gosto em o continuar a ser não tem reciprocidade.
Paciência!
Fica dito.
domingo, 28 de setembro de 2008
Dois incidentes, entre muitos...
… ou, talvez, acidentes.
Na sessão da AM de sexta-feira
- O senhor presidente da Câmara, não tendo gostado de ouvir o que uma munícipe, em nome de encarregados de educação de uma freguesia do norte do Concelho, leu e que, certo ou errado, foi dito com correcção e sem insultos, respondeu dizendo elel que aquela posição era “de encomenda” e que a munícipe que lera o papel nem o teria escrito. Além da demonstração da sempre latente “teoria da conspiração” apenas uma palavra para o que tinha intenção insultuosa: lamentável!
- Na informação que leu, que distribuiu antes, e para que ninguém tivesse dúvidas sobre quem a escrevera, o senhor presidente da Câmara reforçou a impressão digital do seu fino humor. Num parágrafo em que se dirigia ao partido maioritário – como em todo o documento – escreveu “resolvam os nossos problemas e não inventem nem distraiam as pessoas, nem mesmo com os casamentos gay, por cá…”. E para que não se lhe pudesse dar a razão que até teria com tal observação sem aquele enigmático por cá seguido por reticências, ao ler esclareceu melhor dizendo que “por cá se lhes chama outras coisas”. Lamentável!, de novo. Mas também o foi o facto do presidente do “grupo parlamentar do PS” ter embarcado no mesmo humor de fino recorte e, na intervenção seguinte, ter dito que, sendo eleito por cá, também ele chama outros nomes a esses casamentos. E acrescento que nem um nem outro se estavam a referir, ao que julgo, a uma questão de defesa da língua e a substituir gays por homossexuais.
sábado, 27 de setembro de 2008
Sessão da Assembleia Municipal de 26.09.2008
Ver, para exemplo..., este naco de reportagem, em o castelo. Nem faltou, da parte de Sua Excelência o Senhor Presidente da Câmara, a ilustração (ridícula) da teoria da conspiração sob forma de insulto a uma municípe que escreveu e disse como sabe. E bem!
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Declaração política geral e de interesse local
Há grandes bancos estado-unidenses que se nacionalizam (e não por boas razões…), há seguradoras de dimensão transnacional que vão à falência, há injecções de dinheiro dos bancos centrais, como quem mete para a veia de drogados mais droga como se isso pudesse ajudar à recuperação do que está doente, muito doente.
O capitalismo está em crise, em grave crise. Não que augure o descalabro, a hecatombe. Não. O sistema tem mais fôlegos que o gato mais resistente e há formas de o fazer sobreviver, e de preservar os interesses cada vez mais polarizados, mais concentrados, formas que, se assustam – e muito –, se sabe também que há próceres que não recuarão perante o seu uso, mesmo que isso ponha em risco a Humanidade.
Existe latente um ambiente que chega a aproximar-se do desespero. Nos cidadãos e famílias que se endividaram para ter acesso à satisfação de necessidades que – quantas vezes? – lhes foram artificialmente criadas e para que os salários nunca são suficientes e cada vez menos; nos pequenos e médios empresários que menos vendem e que mais tempo, e cada vez mais, levam a receber o que teriam conseguido vender, além de que a novidade dos pagamentos por conta não perdoa e os juros e outras alcavalas só aumentam.
Há que encarar, com seriedade e realismo uma situação em que as vítimas – como os culpados – são os do costume. Mas em situação muito agravada porque são mais as vítimas, embora em muitos casos em adiamento, e menos os culpados, ou beneficiários. Há que mudar o rumo da economia!
Não é por via de engenharias e arquitecturas financeiras (com negócios e parcerias como panaceias) que lá vamos.
Sobre a “nossa terra” deixo, nesta intervenção, três apontamentos:
Um, de lamento e protesto – a escola do Zambujal parece que vai fechar e porque a Câmara assim o quer pois a DREL até nomeou professores. Invoquem-se os argumentos que se quiser. Nada calará a revolta por ver mais um passo para uma desertificação e/ou transformação em dormitório do que era uma aldeia; nada calará o desgosto de quem assistiu à alegria do içar da bandeira nacional no posto escolar do Zambujal, há uns 60 anos, pelo miudo que era o Xico Santo Amaro e o meu pai, que andara pelas escolas da Vila (dos Castelos), do Vale da Perra e da Atouguia, a chorar de alegria.
Segundo, relativo ao Cercal e à Atouguia, às freguesias, congratulando-me com as melhorias, com o que de novo e melhor foi inaugurado, lamentando o esquecimento inexplicado da capela de S. Sebastião (durante décadas e que, agora, parece - parece - ter sido lembrada, por obra e graça do beato Nuno...).
Terceiro, relativamente ao nosso abastecimento de água. (...) aproveito para dizer que, tendo desenvolvido o que foi trabalho jornalístico sobre as despesas médias por família nem 2007, no distrito de Leiria, o concelho de Ourém não fica “bem na fotografia”: em 17 concelhos é o 13º em despesa para os consumidores do escalão mais baixo (60 m3), quase 30% acima da média, mas já não o é para um 2º escalão (120m3), em 10º e acima 5,4% em relação à média, e menos ainda para o escalão mais elevado (180 m3), 9º lugar e apenas 1% acima da média.
repetiu de novo a embalar o tédio,
um senhor de sonho espesso.
Como se fosse possível! - ó glória! ó ânsia! –
construir um prédio,
mudando de vez em quando
os mesmos tijolos do avesso.
Os negócios da autarquia
Começa mal: “Eu cheguei à Câmara há quase 20 anos. Não havia um único computador neste espaço!” . E, depois, vangloria-se do tanto que teria feito neste seu consulado. Consola-se...
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Um convívio e uma festa oureenses
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Apresentação de "50 anos de economia e militância"
em Ourém, no dia 19 de Setembro, a partir das 19 horas, no espaço Som da Tinta.
Ver pormenores em
Actualizando...
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Três notas à espera de trocos
Vive-se um tempo desenfreado de individualismo e de exigência… aos outros.
A deriva orçamental ilustra isso mesmo. Exige-se que os “outros”, para mostrar que merecem benesses da parte de quem se julga com poder porque dele dispõe, façam orçamentados planos e projectos de actividade. Mas aqueles, os que decidem se sim ou não são merecidas as benesses, dão o exemplo da fragilidade dos seus planos, da leviandade dos seus orçamentos.
A experiência na direcção de uma associação chega a ser angustiante.
- Ao que se tem direito?
- Como ter direito ao que se tem direito?
- Quando se pode dispor daquilo a que se tem direito, quanto tempo depois de decidido – após laboriosas provas e contraprovas – que a tal e a tanto se tem direito?
*
O que o Presidente da Câmara disse à Lusa, sobre o “ponto da situação” do custo (e não só) dos novos Paços do Concelho é significativo. E preocupante ou, até, assustador.
Uma “derrapagem” actualizada a 35%, e sem a aquisição de mobiliário (não estava incluído no orçamento?), sem os custos da “requalificação da área envolvente”.
E quanto ao plano para aproveitamento e uso do novo edifício? Previsões um pouco nebulosas, até porque parece que muito vai ficar de fora, contrariando a concentração que justificava a obra.
A afirmação certa certa é a de que “o edifício estará pronto até ao fim do ano”… para ser inaugurado pelo actual Presidente da Câmara, antes de, ao que parece, deixar de o ser.
Fica a obra, a placa (talvez o busto) e a dívida. Dentro daquele princípio, ao que parece inventado em Ourém, quem o vai utilizar que o pague!
*
Uma última nota. Sobre o que considero preocupante ou, até, assustador:
Parece que vai haver um “espaço de mostra na antiga cadeia”, onde o Presidente da Câmara terá dito (está entre aspas) “que se diz que os videntes de Fátima foram interrogados”.
O amigo Henrique de Oliveira Santos, filho de Artur e estrénuo defensor da verdade histórica com que conviveu, está no limite das suas forças. Mas eu ainda me sinto com algumas para procurar evitar, ou pelo menos denunciar, (mais uma) forma de tentar tornar uma mentira numa verdade histórica.
1 de Setembro = a começo de
Um grupo de trabalho renovado. Pessoalmente, como presidente da direcção, estou satisfeito (tanto quanto se pode estar...). Com um grande reconhecimento pelos que sairam, e que como amigos sairam, reforçou-se a componente de "formados" no clube, com dois regressos, com a continuidade do capitão e (espera-se) com maior recurso aos júniores, rejuvenesceu-se o grupo com o ingresso de três jovens, reitera-se a total confiança nos que ficaram, muito particularmente nos que passaram a compor a nova equipa técnica. Vamos, todos!, trabalhar para que seja uma época tranquila e sem sobressaltos, sem objectivos préfixados mas com ambição. Prevaleço, pessoalmente, o convívio e o "espírito de grupo", sem os quais nada é possível.
Também serve, este "blog", para desabafos pessoais. Nada fiz para, em meados de 2005, me ver nestas andanças e responsabilidades. A minha dificuldade em dizer não! a amigos e a projectos colectivos foi determinante. Passaram três anos. Com uma subida e manutenção na 1ª divisão, que parece ter sido a realização de um sonho - e que sonho continua, após a descida -, dados os apoios e as condições em que tivemos de competir entre as 14 melhores equipas do hóquei nacional. Sem, em algum momento, termos envergonhado "a terra" e, muitas vezes, valorizando o seu nome. Também com relevantes resultados na patinagem, com os iniciados e os júniores do hóquei nas divisões nacionais, com um título regional no futsal junior (que, tal como os juvenis, não existia). Com mais modalidades - ioga, karting - e praticantes.
No plano pessoal, uma grave intervenção cirúrgica - não escolho palavras: aos 70 anos, extirparam-me um cancro no cólon - logo no final da 1ª época, e problemas que nunca esperaria vir a confrontar.
Não teremos acertado sempre, teremos errado algumas vezes, mas quando reconhecemos o erro não hesitámos em o corrigir. Fizemos o melhor que fomos capazes, e que estava nas nossas capacidades - nalguns casos, superadas.
A mágoa funda que situações pessoais me trouxeram, com indesejadas tensões e afastamentos - tendo-me sentido, por vezes, agredido e ofendido, e visto obrigado a ser intransigente - com o triste esfriamento de amizades sólidas, teve a compensação da ter visto criados novos laços de muito respeito e alguns de admiração e amizade. E, sobretudo, com uma intocável tranquilidade de consciência.
Esta época que hoje abre (como se uma porta fosse) justifica este escrito, que é uma palavra de esperança, um voto de confiança e um apelo para que os oureenses vejam, no trabalho que está a ser feito, um contributo (a que se tem de juntar o seu) para realizar um projecto
associativo, desportivo, oureense
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Postais - 3 (e algo mais...)
Observei-o de soslaio, vi o frontão, ou brazão, de que ainda me lembro e que, ao que parece, se sabe onde está e à espera das... obras, lembrei-me do Xico Santo Amaro, e resolvi passar adiante porque não sou masoquista.
Entretanto, vejo o último boletim ou revista da Câmara Municipal, em que a Capela aparece como fazendo parte do património oureense (e bem!), e deu-me uma enorme zanga. Ganas de qualquer coisa.
Mas, como sou "pacífico", acalmei. No entanto, não gosto que gozem com a malta e não calo humilhações. Entre 1997 e 2001, ano a ano, uma verba foi incluída no orçamento camarário, e por elas bem me bati, e nada foi feito; deu-se aquela compra, em 2005, por 1 euro (ou ainda foi por um escudo?) de que se fez propaganda, e nada foi feito, a não ser estender uns arames ali à volta.
É, realmente, demais. O património que são ruínas é para deixar cair?
Fui fazer uma pequena busca no "velho" blog somdatinta e pode ver-se (não postos estes "posts" por mim!) em aqui e em aqui e em aqui alguma coisa que já destas ruínas se falou.
Postais - 2
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Postais - 1
sábado, 23 de agosto de 2008
O Juventude Ouriense nas actas da Câmara Municipal
Ourém e a construção civil
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Colectividades e associativismo
terça-feira, 19 de agosto de 2008
"Jornais Centenários (1908 - 2008)"
"Universidade sénior"
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Pactuar?
Pactuar, v.f. e i. Fazer pacto. Transigir.
Pacto, s.m. Ajuste, convenção. Acordo.
Noutro post, direi porquê!
Confissão e penitência
Eu sei. Eu sei que a luta de cada um de nós, por mais internacionalista que seja, deve ter por base, sempre, o local. O local onde. Onde vivemos, onde trabalhamos. E conheço, todos conhecemos, casos de quem, por não se sentir capaz de ver resultados para a luta onde a sua luta se localizava, procurou (e procura) esses resultados que não se vêem fora, e de fora para dentro, e aparentemente de cima para baixo.
Reflicto sobre isto, em jeito de confissão, porque em determinado momento, comecei a sentir-me cansado desta luta por aqui, por onde vivo, onde tenho as raízes (e noutro lado as poderia ter replantado, e aí seria o meu local de luta mas nunca o quis…).
Mas não pode ser!
É aqui! Aqui onde nem sequer nasci, mas onde nasceu meu pai (nesta casa) e onde sempre aportei e onde me fixei.
Claro que nunca deixei de ir às reuniões da concelhia da distrital do meu partido, que participo na Assembleia Municipal onde estou eleito, que não falto aos compromissos associativos com que me comprometi (e bem difíceis e dificultados têm sido), que acompanho o que se passa… mas estava a fazê-lo sem gosto, quase como frete. E a luta, partidária e cidadã, não é frete, não pode ser sacrifício. Luta é razão de ser e alegria. Por isso, aqui estou, cerrados os dentes e fincadas as unhas na palma das mãos. E com um largo sorriso na cara e para a vida e a luta porque... um homem sorri à morte - com meia cara, como escreveu o José Rodrigues Miguéis.