sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Os negócios da autarquia

Folheia-se a revista municipal - Ourém em revista -, número de Agosto e, à segunda fotografia de David Catarino, estará, talvez ..., um artigo que merece a pena ler. Arrisca-se.
Começa mal: “Eu cheguei à Câmara há quase 20 anos. Não havia um único computador neste espaço!” . E, depois, vangloria-se do tanto que teria feito neste seu consulado. Consola-se...
É a habitual "alegrinha contentinha", de que falava Alexandre O'Neil. (Quando cheguei ao Parlamento Europeu, há menos de 20 anos (em 1990), nenhum deputado tinha máquina de escrever no gabinete, fui dos primeiros a andar de portátil nos aviões e a colocá-lo sobre a secretária; quando fui eleito para o Colégio de questores, em 1994, nessas funções acompanhei (como questor, i.e., membro da presidência para as questões relativas aos deputados) a construção dos dois novos hemiciclos - de Bruxelas e de Estrasburgo -, pelo que teria contribuido para que, em 1999, cada gabinete de deputado tivesse dois computadores ligados à net... e etc. Só David Catarino me obrigaria a lembrar-me disto e a escrevê-lo.)
Mas o pior vem mais adiante: Na realidade, o My Net não é mais do que uma plataforma de agregação de serviços transversal a todas as áreas de negócio da autarquia. O que não se sabe bem por quem teria sido dito, nem importa porque a responsabilidade é de quem tem a fotografia a encabeçar o texto e é presidente da autarquia que, afinal!, se identifica pelas suas... áreas de negócio!
Por mim, como habitante da autarquia, tenho vontade de emigrar desta "plataforma de agregação de serviços transversal a todas as (suas) áreas de negócios".

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