terça-feira, 24 de julho de 2012

Perguntas para que não há (mas tem de haver) resposta

um e-mail recebido da CUSMédioTejo:

Há coisas que nem se percebem nem se conseguem explicar. O pai de uma amiga sentiu-se mal. De Ourém levaram-no para o hospital de Leiria. Apesar de não haver protocolo com este hospital para os doentes do Médio Tejo, o sr. passou lá a noite e no dia seguinte foi recambiado, a oxigénio para o Hospital de Abrantes porque precisava ser internado e esse era o hospital da sua área de residência. Foi de ambulância. Chegou a Abrantes deram-lhe alta. Pergunta: curou-se pelo caminho?? O pessoal médico de Leiria é uma cambada de piegas ou simplesmente Abrantes está a rebentar pelas costuras e não conseguem receber mais ninguém enquanto os dois outros hospitais do mesmo Centro Hospitalar (Tomar e Torres Novas) estão às moscas???


(testemunho devidamente identificado)

1 comentário:

Unknown disse...

São os efeitos "benéficos" da racionalização de meios. Mas já sem ironias, este é um pormenor que costuma escapar nos debates: é verdade que o hospital de Leiria presta assistência em casos de urgência, mas aparentemente logo que o doente está minimamente estabilizado é enviado para o seu hospital de referência. Era Abrantes para uma parte das especialidades, nem sei bem quantas. É um efeito perverso do país a régua e esquadro. A nossa ligação é a Leiria, não é a Abrantes.