Declaração lida, ontem, na reunião com a comunicação social no Centro de Trabalho do PCP, em Ourém:
DECLARAÇÃO
A Coligação Democrática Unitária, coligação do Partido Comunista Português, do Partido Ecologista os Verdes, da associação Intervenção Democrática e de independentes, entende ser este o momento oportuno de vir afirmar a sua intenção de, de novo, concorrer às eleições autárquicas no concelho de Ourém, como o faz em todo o País.
Não obstante as dificuldades de toda a ordem – políticas, financeiras, burocrático-administrativas –, a CDU-Ourém apresenta-se a estas eleições coerente com a sua vontade de mudança nas políticas prosseguidas, quer nacional quer localmente, contra um poder central centralizador, contra uma política autárquica enquistada e clientelista.
Se desde 1976, o poder local em Ourém tem sido dominado, primeiro pelo CDS e PSD, depois só pelo PSD, a partir de certa altura com a oposição verbalista do PS malbaratando, em mandatos consecutivos, 0 facto de dispor de 3 vereadores numa vereação de 7, a CDU, e as coligações que a antecederam, nunca deixaram de procurar, com a força que os votos lhe deram, de denunciar e de intervir.
A presença de eleitos pela CDU na Assembleia Municipal, nos mandatos que os votos possibilitaram – e assim aconteceu em 5 mandatos, primeiro quando eram 35 os eleitos, depois quando passaram a ser 21 –, foi sempre uma afirmação de capacidade de denúncia, de mobilização, de esclarecimento, da participação democrática.
As actuais eleições realizam-se num quadro de inevitável mudança. E mudança é palavra usada (e abusada) com vários significados. A CDU não entra em discussões semânticas. Esta é uma questão política. E de políticas.
Não obstante as dificuldades de toda a ordem – políticas, financeiras, burocrático-administrativas –, a CDU-Ourém apresenta-se a estas eleições coerente com a sua vontade de mudança nas políticas prosseguidas, quer nacional quer localmente, contra um poder central centralizador, contra uma política autárquica enquistada e clientelista.
Se desde 1976, o poder local em Ourém tem sido dominado, primeiro pelo CDS e PSD, depois só pelo PSD, a partir de certa altura com a oposição verbalista do PS malbaratando, em mandatos consecutivos, 0 facto de dispor de 3 vereadores numa vereação de 7, a CDU, e as coligações que a antecederam, nunca deixaram de procurar, com a força que os votos lhe deram, de denunciar e de intervir.
A presença de eleitos pela CDU na Assembleia Municipal, nos mandatos que os votos possibilitaram – e assim aconteceu em 5 mandatos, primeiro quando eram 35 os eleitos, depois quando passaram a ser 21 –, foi sempre uma afirmação de capacidade de denúncia, de mobilização, de esclarecimento, da participação democrática.
As actuais eleições realizam-se num quadro de inevitável mudança. E mudança é palavra usada (e abusada) com vários significados. A CDU não entra em discussões semânticas. Esta é uma questão política. E de políticas.
Há que mudar! É evidente. E é sentido pela população. Como até o é pelo partido que tem polarizado a gestão autárquica, que atinge níveis de insuportabilidade. As alterações verificadas no final do último desastroso mandato, e as divisões no seio partidário, reflectem-no.
Neste momento, também em Ourém a CDU entende indispensável a afirmação de que, face à bipolarização alternante que, como a nível nacional, se está instalando, prosseguindo as mesmas políticas, há alternativas. Há alternativas políticas porque há projectos e políticas alternativas. Também a nível autárquico. E, significativamente, vê algumas das que defende há décadas, enunciadas, apontadas mas, depois, não prosseguidas e não integrando outros programas. Porque a única motivação visível (e de que maneira, e com que dispêndio de meios!) é a de alcançar o poder. Como se ele fosse tudo, quando nada é se não for para algo ao serviço das populações.
Com as enormes dificuldades que confronta, com os escassíssimos meios de que dispõe, sendo desleal e escandaloso o que já se tornou notório na pré-campanha, a CDU vai concorrer onde lhe for possível.
Neste momento, também em Ourém a CDU entende indispensável a afirmação de que, face à bipolarização alternante que, como a nível nacional, se está instalando, prosseguindo as mesmas políticas, há alternativas. Há alternativas políticas porque há projectos e políticas alternativas. Também a nível autárquico. E, significativamente, vê algumas das que defende há décadas, enunciadas, apontadas mas, depois, não prosseguidas e não integrando outros programas. Porque a única motivação visível (e de que maneira, e com que dispêndio de meios!) é a de alcançar o poder. Como se ele fosse tudo, quando nada é se não for para algo ao serviço das populações.
Com as enormes dificuldades que confronta, com os escassíssimos meios de que dispõe, sendo desleal e escandaloso o que já se tornou notório na pré-campanha, a CDU vai concorrer onde lhe for possível.
Com a prioridade de manter e tentar reforçar a posição na Assembleia Municipal, que poderá, em determinados cenários, vir a ter grande importância na vida autárquica do concelho de Ourém. Por isso e para isso, a CDU vem apresentar, como cabeça de lista à Assembleia Municipal, Sérgio Ribeiro, e fazer desta candidatura o seu primeiro e principal objectivo.
A preparação de outras candidaturas a outros órgãos está em curso e a seu tempo serão anunciadas.
A preparação de outras candidaturas a outros órgãos está em curso e a seu tempo serão anunciadas.
Ourém, 20 de Julho de 2009
3 comentários:
Mais uma tarefa que vais cumprir, agora e depois, até ao fim, como sempre fizeste.
Beijo
Andamos cá para isso. Com alegria!
Beijo
Pena, tenho eu de não poder votar em Ourém.
Bom trabalho!
Um grande abraço
Nocturna
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