quarta-feira, 28 de julho de 2010

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Porque será?

Porque será que miradouro, o repositório dos blogs oureenses em ocastelo, que tão prestimoso serviço de informação nos presta, e que tão prestes é, sempre, nas transcrições, demorou tanto tempo a reproduzir resumos das últimas mensagens de sobre-ourém ?
Mistérios. Ou talvez não!

terça-feira, 20 de julho de 2010

sobre ourém, alô, alô!

Quem quiser informar-se com seriedade e profundidade das "coisas oureenses", de como vamos indo por cá, deve ler a série de mensagens deixadas por Sérgio Faria no seu blog sobre-ourem.blogspot.com.
É certo que são textos extensos, numa escrita densa, que muito aprecio pela qualidade e rigor, que exigem tempo e gosto de leitura, e disponibilidade, que tanto minguam. Mas que deveriam ser lidos e reflectidos, muito particularmente por quem é responsável pelas expectativas que criou, expectativas que muito custará, também a quem não teve ilusões, ver transformarem-se em desilusões.
Por mim, diria que ficam como avisos sérios à navegação e aos navegadores, como contributos empenhados (e magoados), como "cantigas de amigo" ausentes de "escárnio" e de "mal-dizer". São mensagens contra o privilégio da imagem, sempre efémera.
Acrescento, em nota muito pesssoal, que as tomei como muito úteis elementos para a indispensável (e desejavelmente permanente) auto-crítica sobre a intervenção como eleito na Assembleia Municipal. Por Ourém.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Andamos a brincar à democracia e à informação?


“… à revelia de uma fundamentação séria
e susceptível de criar dinâmicas de desinformação,
pouco rigorosas
e por isso negativas para a harmonia social
do Município de Ourém”

(IC9, Festas de Ourém e Auditoria,
comunicado de 29 de Junho de 2010,
assinado por Paulo Fonseca,
Presidente da Câmara Municipal de Ourém)



3 questões-prévias:



  1. Tenho os maiores respeito e admiração por quem se disponibiliza para o trabalho colectivo, ao serviço das populações que integra e que, por isso, aceita representá-las institucionalmente;

  2. Tenho idênticos respeito e admiração por quem, no desempenho das suas obrigações profissionais, é cumpridor, sério… é profissional, numa palavra;

  3. Nutro sentimento inverso por quem faz da política carreira pessoal e por quem faz da profissão “ganha-pão” à míngua de consideração por si e pelos outros.

    O comunicado de que extraí a frase que transcrevi em antelóquio entristece. Porque ilustra, de forma exemplar o que a frase, justamente, estigmatiza: não tem fundamentação séria e é, ele em si-mesmo, susceptível de criar dinâmicas de desinformação, pouco rigorosas e por isso negativas para a harmonia social do Município de Ourém.
    Que fazer? Calar e deixar andar, como tantas vezes apetece? Não sou capaz! Nunca fui…
    Sobre as Festas (que tive a oportunidade de referir elogiosamente), só há que dizer que, no comunicado, o curto trecho e as contas excedem-se no pomposo, no auto-elogioso e na total ausência de rigor. Aquelas contas (e aquele “pragmatismo paradigmático”) não se apresentam a não ser a gente que não se respeita, que se toma por parva…
    Sobre o IC9, por desagradável que seja o tom, adiante… aguarde-se.
    Quanto à auditoria, em que ficamos? Em que números se pode confiar, se alguns há? Onde o rigor? Uma dúvida tenho sobre quem pior fica nesta fotografia: se a Câmara que “encomendou”, se a empresa que cumpriu a “encomenda”.
    Na Assembleia Municipal das vésperas do comunicado, o Presidente da Câmara disse que a 31 de Outubro de 2009 estavam inscritos na contabilidade 34.110,9 mil euros de passivo (deveria quer dizer de «dívidas e acréscimo de custos»), disse que depois foram arrolados 15.594,6 mil euros de «compromissos» e um conjunto de «ajustamentos» no valor de 2.492,4 mil euros, o que – estranhamente – disse perfazer 69.225,8 mil euros (34,1+15,6+2,5 dá 52,2 e não 69,2 milhões!). A esse valor, na informação à AM, o Presidente da Câmara retirava 13.284,4 mil euros de «proveitos diferidos» concluindo que a dívida da Câmara ascendia a 55 milhões de euros, e este número passou a ser o adoptado. Ora, no comunicado de 29 de Julho, os valores das «dívidas e acréscimos de custos», dos «compromissos» (antes dos «saldos ajustados») e dos «proveitos diferidos» conferem, mas não se descobre como chegar aos 55 milhões de «dívida». Nem uma interpretação benévola (?) do «mistério» dos «proveitos diferidos» nos explicaria esses números que deveriam ser apanágio do rigor tão apregoado e tão mal tratado.
    Sublinhe-se que «proveitos diferidos» são «receitas verificadas no exercício cujo proveito deva ser reconhecido nos exercícios seguintes», e estes oureenses são mesmo um “mistério” (pelo menos, para mim). Diz o relatório da auditoria: «Até à data deste relatório não obtivemos resposta de algumas entidades gestoras de subsídios concedidos ao nosso pedido de informação sobre os referidos subsídios, pelo que não nos é possível concluir quanto a eventuais impactos nas demonstrações financeiras em resultado desta situação» mas, de qualquer modo, nunca poderiam entrar em contas de somar e de diminuir de «dívida da Câmara». A juntar ao caso da Mais Ourém, e – talvez… – a outros, era destes esclarecimentos que se esperaria nos resultados de uma auditoria «encomendada» a tão conceituada (e excelentemente remunerada) empresa.
    A última frase do comunicado de 29 de Junho é tão merecedora de transcrição como a que já transcrevi: «Após estas fases processuais normais o executivo estará em condições de apresentar em reunião de Câmara a sua declaração politica final sobre esse assunto e, posteriormente, a disponibilizará ao público interessado uma vez que integrará a acta da reunião, que estará disponível no portal oficial do Município».

Ou seja: quem quiser saber, vá ler à net, ao portal oficial do Município! Não!, isto não coincide com os nossos conceitos de democracia e de informação!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sei lá porquê (ou sei?)

Já houve amigos que me perguntaram «mas porquê essa "doideira"?... tu nem nasceste lá... e, ainda por cima, ...". Corto-lhes "o pio", não deixo sair o que poderia vir a seguir e já adivinho: «não nasci "lá" porque o meu pai ainda não tinha carro... mas estão "lá" as minhas raízes e tenho-as bem fundas...».
E pronto. É assim. Talvez uma daquelas irracionalidades (e às vezes tem sido) que nos caracterizam. Mas que terão as suas explicações.
Uma que me saltou agora. A mexer em papéis. Como sempre
Quando comecei a saber ler, escrever e contar, o meu pai quis (ou deixou que) o ajudasse no seu trabalho. Que era com papéis.
E se em tudo na sua vida havia Ourém, no trabalho também. Nos produtos "marca Ribeiro", cadernos, papel de carta, carteiras para 5 envelopes/5 cartas, blocos, e coisas dessa, Ourém estava presente e dominava. Havia, é verdade, as "marcas" Diplomata e Selecto (para "certas clientelas" que queriam escrever em papel "especial" cor de rosa ou azul clarinho...), Sergito e Miúdo (eu, pois então)... mas a de Ourém era sempre e mais. No meio disso cresci e comecei a trabalhar.
Por exemplo (onde estarão tantos outros que tenho na memória e em que não tropeço na enxurrada da vida que tudo leva menos as recordações antigas?)

domingo, 6 de junho de 2010

Castelo de Ourém (pormenor) - António Flor

E-mail amigo fez-me chegar a 30 de Maio, com desejos de boa semana, esta foto a que tivera acesso. Assim se começa uma boa semana (obrigado!). Que nem sei se o teria sido...
Estes castelos (insisto no plural) fazem parte da minha vida. Quando os vejo ao Km110 da A1 "estou em casa" (e, sobre este sentimento meu, há um texto, lido a 24 de Novembro de 2005, que é inapagável em mim).

Esta foto "mexeu" comigo. Aqui está! O autor é António Flor.
.
Castelo de Ourém (pormenor)
Pentax 645 + super –
Takumar 45mm + filtro laranja
Película: Fuji Acros 100

sábado, 5 de junho de 2010

É preciso que se saiba...

Ciclo Woody Allen, no Museu Municipal

Começou a 2 de Junho, com Annie Hall

Dias da Rádio, 9 de Junho
Os Dias da Rádio, de Woody Allen, é um retrato "profusamente nostálgico" (Leonard Maltin) do estrelato dos anos 40, em que as primeiras memórias cómicas de um rapaz, provenientes da idade de ouro da rádio, são utilizadas para tecer uma fantástica história simultaneamente cómica e afectuosa. Bem cuidado e "recheado de pormenores" (The New York Times), Os Dias da Rádio é um dos mais encantadores elogios alguma vez feitos por um realizador a um tempo passado (L.A. Weekly)!

Vigaristas de Bairro, 16 de Junho
Woody Allen escreveu, dirigiu e interpretou esta comédia passada em Nova Iorque sobre as aventura ilegais de um ex-presidiário trapaceiro (Ray Winkler, Woody Allen) e da sua esposa (Frenchy, Tracey Ullman), uma manicura que sonha enriquecer a qualquer custo...
Após muitas tentativas falhadas desenvolvem um plano para assaltar um banco que os deixa a nadar em dinheiro... Em conjunto com outros vigaristas do bairro alugam uma casa ao lado do banco, montando um pequeno negócio para não dar nas vistas, enquanto vão cavando um túnel para chegar ao cofre-forte. O plano sai furado, mas o negócio paralelo das bolachas transforma-os nos reis da indústria alimentar de Nova Iorque...

Melinda e Medalina, 23 de Junho
A história situa-se em Manhattan, como não podia deixar de ser, e todas as habituais questões de Allen são postas em causa: a fragilidade do amor, a infidelidade no casamento, o romance sofisticado, a inabilidade de comunicação - e todos os elementos cómicos estão no seu devido lugar.
A história situa-se em Manhattan, como não podia deixar de ser, e todas as habituais questões de Allen são postas em causa: a fragilidade do amor, a infidelidade no casamento, o romance sofisticado, a inabilidade de comunicação - e todos os elementos cómicos estão no seu devido lugar.
O enredo inicia-se com uma discussão de café que acaba por gerar uma guerra entre dois dramaturgos, que se propõem a escrever uma história sobre uma mulher chamada Melinda. A partir daí, os dois artistas vão dando diferentes destinos (um trágico, outro cómico) à personagem por eles criada.

Vicky Cristina Barcelona, 30 de Junho
Quando Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlet Johansson) são convidadas a passar o verão em Barcelona elas aceitam imediatamente. Vicky, sensata e prestes a casar, quer passar o seu último mês como solteira a pesquisar para mestrado e Cristina, uma sexy aventureira de espírito livre, procura uma mudança de cenário, para fugir do descarrilar psicótico da sua última relação amorosa. A certo ponto conhecem Juan António (Javier Bardem), um fogoso artista e a sua bela (mas louca) ex-mulher (Penélope Cruz). Quando todos se envolvem num emaranhado amoroso, os resultados só podiam ser caóticos.
Só quando não puder...