quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ah é?! A bem da economia portuguesa, os portugueses não devem aumentar os salários?

O nosso amigo e conterrâneo de o ourém publicou um "post" de que se recomenda a leitura aqui. E isto não é conversa entre economistas, da mesma terra e da mesma escola, do ISEG. Se assim fosse, Silva Lopes teria uma insofismável derrota.
E à pergunta do título, segue-se uma outra: e os bancos e os grupos transnacionais que por cá andam ou passam - de passagem - devem aumentar os lucros... a bem da economia portuguesa?... como aliás vêm fazendo sempre... para mal da economia dos portugueses!
O colega e conterrâneo Silva Lopes é pessoa que, ao longo da vida, me tem merecido toda a simpatia, mas está a descarrilar. Na minha opinião, como é óbvio.
Para não entrar em tipo de campanhas que rejeito, poupei-o a transcrever, recentemente, comentários que a seu respeito me chegaram, sobre a sua escolha para administrador de uma empresa pública (ou para-pública), aos 77 anos, com decerto chorudo salário para somar às suas diversas e avultadas reformas, mas - agora! - pergunto se não é provocatório dizer o que diz quando disfruta dos réditos mensais que lhe entram em casa todos os meses?
Quererá ele viver aí um anito com o salário mínimo... para benefício da economia portuguesa, por via da exportação das energias renováveis que lhe pagam um saláriozito mais para arredondar o orçamento?
Haja decoro!

1 comentário:

Carlos Pinheiro disse...

Pois. O Vitor, o Constãncio também diz o mesmo. E os piquenos meus Deus? Será que têm que morrer mesmo à fome? Eu não sendo muito velho lembro-me bem que os pobres, alguns tinham direito à sopa dos ditos e quando um morria lá se abria uma subscrição para a compra do caixão. Quanto a receitas médicas iam à farmácia e se lá estivesse algum senhor bondoso lá se aviava a receita. Quando ele n
ao estava lá metia-se a receita no bolso. È pena que estes tempos estes tempos estejam a voltar. É triste que isto acontecça. Mas também são perigosos os tempos futuros. A fome e a miséria nunca foram boas conselheiras.