Na minha tenra idade de desportista (também praticante!), não percebia porque é que os ingleses não jogavam futebol ao domingo. Explicaram-me: era dia de reserva religiosa para os protestantes!
A televisão (e, ou: isto é, o negócio!) deu cabo dessa britânica reserva, de que já ninguém se lembra, nem sequer os guardiões da ortodoxia.
Hoje, em estados laicos (que se escandalizam com os que o não são afirmadamente) marcam-se jogos oficiais para todos os feriados menos para os religiosos e as câmaras municipais, o poder local (laico), organizam actos e eventos de culto ou de para-culto, a pretexto - mesmo que não explicitado - do negócio acima de tudo. Parece que não chegava apoiar, por maior que o apoio fosse, e se justificasse por trazer gente à terra, por promover o nome e a cultura locais.
Tudo certo (ou não?!).
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