quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Agora é grave e já não é "ping-pong"

Em sucessivas indirectas, neste ping-pong que não gosto nem quero jogar, o sr. A. Figueiredo está sempre a "mandar bocas", com apartes, a fazer comentários com endereço escondido mas com o rabinho bem de fora, a revelar como o incomoda que eu exista e mexa. Podia fazer uma antologia...
A cada coisa que digo ou escrevo, lá vem uma reacção, a mostrar quão insuportável lhe é haver gente que pensa como eu. Bem não quero ligar, bem não quero jogar esse "ping-pong". Mas às vezes tem de ser...
Desta vez, o sr. A.F. exagerou. Até me mandou fazer a mala... por exigência da comunidade.
E sublinho - para que fique bem claro - que, quando me referi ao muro de Berlim, de nenhum modo estava a responder, directa ou indirectamente, a coisas que o sr. A.F. tenha escrito sobre o tema. Falava da abordagem geral, do propriamente dito "pensamento único" e abusivamente mediatizado. O que, evidentemente, não era o caso da sua última mensagem em que, entremeada com incoerentes afirmações de admiração, pretende evidentemente desancar-me, até me metendo no rol das "pessoas de pensamento único", o que me pareceu de corrigir.
Afinal, não! Do que o sr. A.F. me queria etiquetar era de "pensamento estalinista", e com intuitos tão ofensivos que até hesitou. Passou-lhe a hesitação e vá de o vir dizer, sem a coragem suplementar de tornar claro que a mim se dirigia.
Basta, sr. A.F.. Passou-lhe a suavidade com que me quis tratar, e resolveu dar-me a machadada final com o epíteto que, para si!, corresponde ao pior que se pode chamar a uma pessoa que se pretende democrática. Recomendar-lhe-ia, no entanto e se valesse a pena, que lesse algumas coisas recentemente saídas sobre Estaline para que não sofresse tanto do "pensamento único" que o atola.
Por outro lado, nem perco tempo em refutar o que possa corresponder à intenção de insulto que está contida no que me quis chamar. Quem quer que seja com um mínimo de discernimento pode verificar se o que o sr. A.F. pretende com esse qualificativo, tal como usado, é ajustado ao que digo, escrevo, sou, como me comporto na vida.
Ah!, e quando me quiser escrever, ou de mim escrever, use o meu nome, se faz favor.

4 comentários:

Pata Negra disse...

Deverá ser muito difícil explicarem-me o que é "um pensamento estalinista". Talvez seja possível muitas pessoas terem "um pensamento único". Será muito redutor pessoas com um único pensamento, mais vale não ter pensamento nenhum. Estou convencido que os que não têm pensamento nenhum, não pensam. Enfim, a máxima: só sei que nada sei e foi porque me o disseram!
- Ping Pong?! Isso é chinês?! Tu és maoista!?...
Um abraço numa mesa sem ténis

Maria disse...

Provavelmente quer que o ping-pong continue. Há pessoas assim...

Abraço-te

ItL disse...

O seu gato aí no canto é que não ia gostar nada de viver numa RDA: "sempre atento, nunca venerador, e a nada obrigado"

Sérgio Ribeiro disse...

Pata Negra - lá 'tás tu a pensar! ... e, já agora, também concordo com mesa mas com dois copos em vez de raquetes e um jarrito de água-pé em vez de rede.
Maria - Pois há. Gostam muito de praticar desporto...
Itl. - essa agora! Devo estar obtuso... não vejo nada o Mounti a viver de maneira diferente da que vive se tivesse, onde quer que fosse, o quintal que aqui tem, e nunca dei porque os gatos e outros animais ditos de companhia fossem maltratados pelo socialismo... mas se calhar estou mal informado, é que o socialsmo deve ser capaz de tudo, até de impedir que se esteja atento, exigindo veneração e a tudo obrigando os indígenas... e os gatos.